terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Era de Aquário

   A Era de aquário começará, segundo alguns astrólogos, em meados do século XXV, mas acredita-se que antes deve ocorrer uma transformação para inaugurá-la definitivamente, pois a humanidade atual sendo a Raça Ariana viverá um processo de aperfeiçoamento e desenvolvimento de todo o seu potencial espiritual, mental, emocional e físico. Para assim, então, desenvolver uma civilização maravilhosa. 

   Entretanto, temos que salientar que somente após os primeiros mil anos é que será o período realmente típico das características de Aquário. A terra que se encontra em uma idade mediana é um mundo para que as almas vivam suas experiências de aprendizagens. Os homens e todos os seres físicos mesmo quando morrem, seus espíritos voltam a encarnar e segundo o que fizeram em suas vidas. Assim, através de muitas vidas é que evoluem tal como em uma escola.

   A Era de Aquário e sua extensão, a Era de Capricórnio, serão Eras de perfeição e um tempo glorioso. Tempo esse em que começará o "Sabath" (tanto Aquário como Capricórnio são um Sabath microcósmico), um período de plena maturidade, luz e perfeição, no qual se passa o conhecido "Dia do Juízo Final", onde são julgadas as almas de um ciclo completo de 25920 anos (também conhecido com o Ano Platônico), pela última vez, semelhante a um exame final.

   Então os que entrarem neste Sabath das Eras de Aquário e Capricórnio serão as que farão parte do Esplendor da Raça Ariana (Em analogia com o Cristianismo podemos dizer quer que esse seria o Reino de Deus).
Ainda em Aquário nascerá a Sétima (e última) Família da Raça-Raíz* Ariana, também chamada de Família Sabática, composta por todos os sobreviventes e a partir de então, nas Eras seguintes, começarão a se firmar as bases para a Sexta Raça-Raíz, Coradhi.

*A vida que evoluiu e involuiu em um antiquíssimo planeta, que hoje é a nossa desolada Lua (chamada também de Terra-Lua ou Terra-Selene), reencarnou-se no planeta Terra. Aqui, numa nova etapa,  deverá evoluir e involuir, formando ao todo sete expressões civilizatórias, chamadas esotericamente de “7 Raças-Raízes”

sábado, 3 de setembro de 2011

Eras Astrológicas

   Durante o tempo das diferentes Eras, os sucessos humanos tomam o curso das características do signo da constelação em que estão estacionados.

   Uma Era Astrológica é um período de tempo que corresponde ao deslocamento de 30° graus do eixo terrestre devido ao fenômeno que conhecemos por Precessão dos Equinócios, equivalente a um mês do Ano Platônico ou cilco equinocial, isto é, o período que a precessão da Terra demora para dar uma volta completa no zodíaco, o que ocorre aproximadamente a cada 26000 anos.

   A duração de cada era está relacionada com o tempo em que esta precessão equinocial tem sobre determinada constelação segundo o seu tamanho, pois não são regulares. Em geral cada era dura em torno de 2000 a 2300 anos, porém há constelações muito maiores como a de Virgem, por exemplo, na qual uma era duraria aproximadamente 3000 anos.


FASES DOS CICLOS:

   O Grande Ano Platônico de quase 26000 anos é na realidade, dentro de sua analogia obviamente, como um ano normal de 365 dias. Tem as mesmas fases análogas, estações, solstícios e equinócios.
O "Ano Ciclo" existe em escalas, em formas miscroscósmicas e em formas macrocósmicas, existe o Ano Tropical ou Ciclo Anual que marca o tempo de 365 dias onde o sol se move em aparência e marcam-se o tempo e ao final parece voltar para o mesmo ponto, existe também o Ciclo Diário, ou seja, o dia onde o sol se move em aparência ao redor da terra em 24 horas.
Nós realmente estamos rodeados de ciclos e ciclos dentro de ciclos. Inclusive existem ciclos maiores ao Ano Platônico; o Ano Galático que é o ciclo completo de nosso sistema solar ao redor da galáxia, o que ocorre entre 220 e 250 milhões de anos.

   Um ciclo consiste em quatro fases principais que afetam a evolução da consciência.
O Grande Ano Platônico não escapa a essa lei e manifesta as mesmas fases, o marcador é o Centro Galático que é como um sol maior. O Centro Galático nasce na Era de Leão, cresce na Era de Touro, esplendoreia-se na Era de Aquário e diminui na Era de Escorpião.

   Do signo de Câncer até Virgem é o nascimento da consciência, de Libra a Sargitário é o crescimento da consciência à planos superiores, posteriormente a consciência do espírito é plena e madura em Capricórnio até Peixes. Em Áries o espírito morre e encarna na materia novamente e sua consciência adormece ao vincular-se com seu crescimento material passando involucionariamente por Touro e Gêmeos.
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* A Era de Aquário

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

São Lúcifer

   Lúcifer de Cagliari ou Lúcifer Calatariano foi um Obsipo de Cagliari, na Sardenha, Itália. Viveu entre os princípios do século IV até por volta do ano 370 d.C. 

   Sua primeira aparição na história eclesiástica foi em 354 d.C. quando foi enviado pelo Papa Libério para solicitar ao imperador Constancio II para que o mesmo convocasse um concílio para tratar das acusações contra São Atanasio e sua prévia condenação. Este concílio foi realizado em Milão. Lúcifer defendeu ao Obispo de Alexandria (São Atanasio) com tanta paixão e em um tom de voz violento, que deu aos adversários do grande alexandrino um pretexto para o ressentimento e mais violência e assim causando uma nova condenação a Atanasio. Constâncio II, pouco acostumado à independencia dos Obispos maltratou ferozmente Lucifer e seu colega Eusébio de Vercelli. Lucifer foi então enviado exilado para a Siria e depois para a Palestina.

   Enquanto estava no exilio Lucifer escreveu uma carta intitulada "Ad Constantium Augustum pro sancto Athanasio libri", uma eloquente defesa da igreja ortodoxa, mas com uma linguagem tão exagerada que passou dos limites e do propósito ao qual deveria servir.

   Após a morte de Constâncio II em 361 d.C., Juliano o Apóstata permitiu a todos os exilados que voltassem às suas cidades. Lucifer foi então à Antióquia e de imediato se informou das divergências que dividiam o partido católico. Ele então se opôs ao obispo Melécio de Antióquia que passou a aceitar o Credo de Nicéia. Embora Melécio tivesse o apoio de muitos proponentes da teologia de Niceia em Antioquia, Lúcifer apoiou o partido Eustatiano, que tinha se mantido firme no credo de Niceia, e prolongou assim o cisma entre os melecianos e os eustatianos ao consagrar, sem licença prévia, um certo Paulino como bispo. Feito isso, ele retornou à Cagliari onde, formou uma pequena seita chamada "Os Luciferianos". 

   Esta seita pregava que todos os sacedotes que perteciam ao arianismo deveriam ser privados de sua dignidade, e que deviam ser excomungados os obispos que reconheciam os direitos dos hereges arrependidos. Ao encontrarem forte oposição, os luciferianos delegaram dois sacerdotes; Marcelino e Faustino, para apresentar uma petição, conhecida como "Libellus precum", ao imperador Teodosio, explicando suas queixas e reclamando proteção. O imperador então proibiu que os perseguissem. 

   Após morte de Lucifer, os luciferianos foram liderados pelo seu principal discípulo, São Gregório de Elvira.


LUCIFER COMO SANTO

   Uma capela na Catedral de Cagliari é dedicada à São Lucifer. Mas seu status como santo é tema de controvérsias.

   Jonh Henry cita em seu livro "Dictionary of Sects, Heresies, Ecclesiastical Parties, and Schools of Religious Thought":

   "A igreja de Cagliari celebrou a festa de um São Lúcifer em 20 de maio. Dois arcebispos da Sardenha escreveram contra e à favor da santidade de Lúcifer. A congregação da Inquisição impôs silêncio em ambas as partes e decretou que a veneração de Lúcifer deveria permanecer como está. Os Bolandistas defenderam este decreto da congregação... alegando que o Lúcifer em questão não é o autor do cisma, mas outro que teria sofrido martírio na perseguição dos vândalos"
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