quarta-feira, 27 de maio de 2009

A Lenda Hopi

   Os hopis são uma nação indígena dos Estados Unidos da América, que vivem principalmente na Reserva Hopi, no noroeste do estado de Arizona. Seus costumes e tradições se adentram no mais profundo da pré-história, mas não em sua atual localização, senão em um longínquo território que os hopis chamavam "Kasskara", e que foi vítima de guerras e cataclismos que esteve a ponto de exterminar a toda sua raça. 

   De acordo com a tradição hopi, a história da humanidade está dividida em períodos que eles denominam mundos, os quais estão separados entre si por terríveis catástrofes naturais: o primeiro mundo sucumbiu pelo fogo, o segundo pelo gelo e o terceiro pela água. Nosso atual mundo, que é o quarto segundo suas profecias, está chegando a seu fim, e dará lugar a um novo mundo em um futuro não muito longínquo. Ao todo, a humanidade deverá percorrer sete períodos. 

   Os índios hopis afirmam que seus antepassados foram visitados por seres procedentes das estrelas que se deslocavam em escudos volantes ou pássaros tronantes e dominavam a arte de cortar e transportar enormes blocos de pedra, bem como de construir túneis e instalações subterrâneas. Estes salvadores eram os "katchinas", que significa "sábios, ilustres e respeitados". 

   Os katchinas conseguiram pôr a salvo a seu povo de um destes cataclismos, e deles aprenderam a observar as estrelas, cortar raízes, aplicar leis e uma longa lista mais de atividades. Multiplicaram-se como povo, e deles surgiram novos clãs e nações que se estenderam por toda América. Os katchinas ajudaram aos eleitos a transladar-se a novas terras. Este fato marcou o fim do terceiro mundo e o começo do quarto. A população, de acordo com a lembrança tradicional dos hopis, chegou à nova terra por caminhos diferentes: os selecionados para percorrê-la, inspecioná-la e prepará-la, foram levados ali por ar, a bordo dos escudos dos katchinas. O grande resto da população teve que salvar a enorme distância a bordo de barcas. 

   É preciso esclarecer que, desde o primeiro mundo, os humanos estavam em contato com os katchinas. Tratava-se de seres visíveis, de aparência humana, que nunca foram tomados por deuses senão somente como seres com conhecimentos e potencial superiores aos do ser humano. Eram capazes de transladar pelo ar a grandes velocidades, e de aterrissar em qualquer lugar. Dado que tratava-se de seres corpóreos, precisavam para estas deslocações uns artefatos voadores que recebiam diversos nomes. Hoje em dia os katchinas já não existem na terra. Em um dia os katchinas deixaram-lhes, regressaram às estrelas e os povos esqueceram os ensinos de seus mestres. 

   Os hopis, como fiéis seguidores das tradições de seus antecessores, continuam esperando o regresso de seus mestres para quando termine o mundo atual. À espera deste ansiado regresso, os hopis têm vindo fabricando rigorosamente com o mesmo desenho, geração depois de geração, umas máscaras e bonecos que, igual seus mestres, chamam-se katchinas. Estes bonecos portam estranhas indumentárias e capacetes, bem como representações de animais com uma forte conotação simbólica, para ressaltar o caráter individual dos verdadeiros katchinas ou mestres a quem representam. Também estes bonecos são a forma idónea de que os meninos joguem, não se assustem e reconheçam aos katchinas quando estes regressem de novo. Segundo os hopis, os primeiros sinais proféticos para que isto se suceda já estão aparecendo. 
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O Oráculo de Delfos


Durante mais de 15 séculos, do nascimento ao fim da cultura grega antiga, o Oráculo de Delfos, ou templo de Apolo, serviu como local onde os peregrinos vindos das mais diversas latitudes do mundo helênico consultavam as pitonisas, as sacerdotisas oraculares, para saber qual o seu destino, da sua família ou da sua pátria. Delfos tornou-se um dos lugares sagrados mais venerados pelos gregos, sendo que suas previsões e predições tiveram enorme repercussão nos destinos de reis, de tiranos e de muita outra gente famosa daqueles tempos.

A lenda do oráculo de Delfos

Querendo medir com exatidão o centro do mundo, Zeus fez com que duas águias fossem soltas de lugares opostos da terra. Quando o vôo das duas se cruzou, ali bem embaixo o todo-poderoso determinou ser o local – uma pedra situada nas cercanias do monte Parnaso - do ônfalos, o umbigo do mundo. Anunciou então a todos que dali ele entraria em contato com quem desejasse fazer-lhe consultas ou pedir-lhe orientações.

Porém, a região era dominada pela monstruosa Píton, uma cobra gigantesca que espantava qualquer possibilidade de aproximação. Coube então a Apolo oferecer-se para enfrentar a serpente, representante das forças primitivas e irracionais, derrotando-a num formidável combate. O deus vitorioso sepultou os restos do ofídio monstruoso exatamente embaixo do solo em que se ergueu o templo de Delfos, no golfo de Corinto, local em que as mensagens de Zeus, por intermédio de Apolo, chegariam aos interessados.

O templo das previsões

Os peregrinos podiam desembarcar no pequeno porto de Kirrha ou ainda chegar por terra, seguindo uma via sacra que os conduzia para o alto, até às portas do templo de Apolo. No caminho, eles deviam fazer suas libações na fonte sagrada de Castalla, cujas águas serviam para purificá-los antes que a entrevista fosse realizada. Encravada na rocha havia a seguinte frase: “Ao bom peregrino basta-lhe uma gota, ao mau, nem um oceano poderia lavar a sua mancha”. Era preciso também realizar sacrifícios aos deuses, imolando um cordeiro ou de uma ave esganada e exposta às brasas.

Como a procura pelas previsões era muita, marcar uma audiência demorava um bom tempo, obrigando a que, com o passar dos anos, outras instalações fossem construídas para abrigar os visitantes, formando um verdadeiro complexo de pequenos santuários, habitações e pousadas para acolher aquela gente toda. Como observara Cícero (De advinationes), não havia povo ou corpo político conhecido que pudesse dispensar os adivinhos, os arúspices ou os magos, para levar a diante as suas empreitadas. A questão para a qual se desejava uma orientação era firmada numa tabuinha de argila e, em seguida, levada à uma das sacerdotisas, chamadas de pitonisas (referência à Píton). Entendida a mensagem, ela recolhia-se para o interior do templo e, sentada num trípode (um banco de três pés) começava a aspirar os “vapores divinos” que emanavam das rachaduras abertas no chão.

Dava-se então o momento do transe, quando a pitonisa, sob efeito do “fumo sagrado”, começava a dizer coisas sem nexo, palavras cifradas que aparentemente não tinham nenhum sentido, mas que eram religiosamente anotadas pelos sacerdotes. Esta linguagem críptica, confusa e enigmática, ficou conhecida como “sibilina”, talvez por ter sido associada a uma das pitonisas mais famosas chamada Sibila (nome adotado por várias outras sacerdotisas que a seguiram na função de serem as intermediárias entre Febo Apolo e os humanos).

Como uma delas, certa ocasião, foi seqüestrada e violentada, adotou-se o princípio de somente admitir mulheres maduras, de mais de cinqüenta anos e que não fossem atraentes, para não estimular mais tal tipo de brutalidade. Não somente o número de pitonisas aumentou, como igualmente abriram-se locais oraculares em outros sítios escavados nas rochas para poder, ainda que parcialmente, atender a infindável fila de peregrinos. É bem possível que a mastigação de folhas de louro por parte delas, para obter de imediato o transe necessário, fosse igualmente uma maneira mais rápida delas satisfazerem a clientela que não parava de chegar vinda dos quatro cantos da Hélade.

Glória e clausura

Estima-se que o oráculo de Delfos tenha começado a funcionar ao fim do segundo milênio antes de Cristo, isto é, entre 1200-1100 a.C. , tornando-se célebre, entre tantas outras coisas, por ter previsto o fim do reino da Lídia e eternizando-se para sempre na literatura ocidental ao ser citado na peça de Sófocles “Édipo Rei”, quando informara ao personagem central de que ele “mataria o pai e casaria com a própria mãe”. Não houve grega ou grego famoso naqueles quase mil e quinhentos anos de prática da vidência, que não lhe fizesse uma visita, tentado averiguar que futuro os aguardava.

Fazem parte da sua galeria ilustre uma boa quantidade de generais e conquistadores, inclusive os comandantes romanos que ocuparam a Grécia no século II a.C. Consta que, depois da sua quase destruição ocorrida no século VI a.C., quando o templo foi reconstruído com dotações pan-helênicas, coube ao imperador Nero submeter o oráculo de Delfos e suas cercanias a um saque que lhe rendeu mais de 500 estátuas levadas depois para Roma. O local foi fechado finalmente pelo imperador Teodósio, em 385, por ocasião da sua campanha antipagã , pois o cristianismo encaminhava-se para tornar-se a religião oficial do Império Romano e via aquele espaço oracular como um centro da superstição a ser combatida.

Porém, Delfos já se encontrava em total decadência bem antes de ser definitivamente enclausurado, naufragando com o declínio do paganismo. Quando o iconoclasta imperador Juliano, o Apóstata (331-363), mandou fazer uma consulta ao oráculo, dizem que a resposta enviada a ele pelos sacerdotes que ainda ali restavam foi: “Diga ao rei isso: o templo glorioso caiu em ruínas; Apolo já não tem um teto sobre a sua cabeça; as folhas dos lauréis estão silenciosas, as fontes e arroios proféticos estão mortos.”
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A Biblioteca de Alexandria


Durante uns sete séculos, entre os anos de 280 a.C. a 416, a biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo de cultura e ciência que existiu na antigüidade. Ela não contentou-se em ser apenas um enorme depósito de rolos de papiro e de livros, mas por igual tornou-se uma fonte de instigação a que os homens de ciência e de letras desbravassem o mundo do conhecimento e das emoções, deixando assim um notável legado para o desenvolvimento geral da humanidade.

Fundando uma biblioteca

Fascinada por leituras, a jovem princesa Cleópatra visitava quase que diariamente a grande biblioteca da cidade de Alexandria. Mesmo quando César ocupou a maior parte da cidade, no ano de 48 a.C., ela, sua amante e protegida, o fazia acompanhá-la na busca de novas narrativas. O conquistador romano, também um homem de letras, um historiador, ficara impressionado com a desenvoltura cultural dela. Acoplada ao Museu, mandando construir pelo seu ilustre antepassado e fundador da dinastia, o rei do Egito Ptolomeu I Sóter (o Salvador), que reinou de 305 a 283 a.C., a biblioteca tornara-se, até aquela época, o maior referencial cientifico e cultural do Mundo Antigo. Tudo indica que o erguimento daquele magnífico edifício no bairro do Bruquéion, nas proximidades do palácio real, deveu-se a insistência de Demétrio de Falério, um talentoso filósofo exilado que encheu os ouvidos de Ptolomeu para que ele tornasse Alexandria uma rival cultural de Atenas.

Mudar o Egito

Quem realmente levou a tarefa adiante foi o sucessor dele, Ptolomeu Filadelfo (o amado da irmã) que, além de ter erguido o famoso farol na ilha de Faro e aberto um canal que ligava o rio Nilo ao Delta, , logo percebeu as implicações políticas de fazer do Museu e da Biblioteca um poderoso enclave da cultura grega naquela parte do mundo. A nova dinastia de origem grega, chamada dos Lágidas, que passara a governar o país dos faraós, ao tempo em que se afirmava no poder, desejou também transformá-lo. Desencravando o trono real da cidade de Mênfis, situada nas margens do rio Nilo, no interior, transferindo-o para Alexandria, nas beiras do mar Mediterrâneo, a nova capital tinha a função de arrancar o milenaríssimo reino do sarcófago em que o enterraram por séculos, abrindo-lhe a cripta para que novos ares adentrassem.

Fazer com que o povo, ou pelo menos sua elite, se livrasse de ser tiranizados por sacerdotes e mágicos de ocasião que infestavam o pais. Gente que só pensava em viver num outro mundo, o do Além, e como seriam sepultados. Era o momento deles darem um basta ao Vale dos Mortos e celebrar os hinos à vida, exaltada pela cultura helenística. Mesmo os horrores de uma tragédia de Ésquilo ou Sófocles tinham mais emoção e paixão do que o soturno Livro dos Mortos. Era a hora das múmias e dos embalsamadores cederem o seu lugar aos sátiros e aos cientistas, de pararem de adorar o Boi Apis e se convertessem ao culto dos deuses antropomórficos. Filadelfo, porém, que era um entusiasta da ciência, num ato sincrético, fundindo costumes gregos com egípcios, resolveu reintroduzir o antigo cerimonial existente entre as dinastias do país do faraó esposar a própria irmã, tornando a princesa Arsinoe II a sua mulher. Dizem que um outro Ptolomeu, dito Evergetes (o Benfeitor), morto em 221 a.C., ficou tão obsecado em aumentar o acervo da biblioteca que teria ordenado a apreensão de qualquer livro trazido por um estrangeiro, o qual era imediatamente levado aos escribas que então tiravam uma cópia, devolvendo depois o original ao dono, premiado com 15 talentos.

Por essa altura, entre os séculos II e I a.C., Alexandria , que fora fundada por Alexandre o Grande em 332 a.C., assumira, com todos os méritos, ser a capital do mundo helenistico. Centro cosmopolita, por suas ruas, praças e mercados, circulavam gregos, judeus, assírios, sírios, persas, árabes, babilônios, romanos, cartagineses, gauleses, iberos, e de tantas outras nações. A efervescência dai resultante, é que fez com que ela se tornasse um espécie de Paris ou de Nova Iorque daquela época, cuja ênfase maior foi porém a ciência e a filosofia.
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terça-feira, 26 de maio de 2009

O Cofre do Fim do Mundo


Um cofre que visa abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício está sendo inaugurado na Noruega, já no Círculo Ártico.

Apelidada de o "cofre do fim do mundo", a Caixa Forte Internacional de Sementes, uma joint-venture da Noruega e da ONU, foi construída em uma ilha remota, Svalbard, em uma parceria entre o governo norueguês e a Organização das Nações Unidas (ONU).

A caixa forte, que começou a ser construída em março de 2007, fica a uma profundidade de 120 metros dentro da montanha de Spitsbergen, uma das quatro ilhas que compõem Svalbard.

O diretor do projeto, Kerry Fowler, afirmou que a iniciativa visa salvaguardar a agricultura mundial no caso de catástrofes futuras, como guerras nucleares, queda de asteróides e mudanças climáticas.

"Este é o plano B, a rede de segurança, a política de seguro. E sabemos que grande parte da diversidade está sendo perdida mesmo em bons bancos genéticos", disse.

Bilhões

Ao construir uma caixa forte dentro da montanha, o solo permanentemente gelado continuaria a fornecer refrigeração natural em caso de falha do sistema mecânico, explicou Fowler.

A Caixa Forte Internacional de Sementes é composta por três câmaras com a capacidade de guardar 4,5 bilhões amostras de sementes.

O professor Tore Skroppa, diretor do Instituto de Florestas e Paisagens da Noruega, que também participa do projeto, afirma que a mudança climática é um dos motivos da criação do banco de sementes, mas não é o único.

O professor disse à correspondente da BBC em Svalbard, Sarah Mukherjee, que mais de 40 países tiveram parte ou a totalidade de seus bancos de sementes destruídos nos últimos anos. Seja devido à guerra, como no Afeganistão e Iraque, ou devido a inundações ou outros desastres naturais, como nas Filipinas.

Embora a caixa forte norueguesa tenha sido projetada para proteger espécies de acontecimentos catastróficos, ela pode ser usada também como fonte de realimentação de bancos de sementes nacionais.

Muitos acreditam que a construção do cofre está ligada diretamente ao ano de 2012 e um possível cataclisma global de proporções fatais para a raça humana.

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sociedade Thule



A Sociedade Thule (em alemão Thule-Gesellschaft), originalmente Grupo de Estudo da Antiguidade Alemã (Studiengruppe für germanisches Altertum) foi um grupo ocultista e völkisch de Munique, notável principalmente por ser a organização que patrocinou ao Deutsche Arbeiterpartei (DAP), mais tarde transformado por Adolf Hitler no Partido nazista.

A Sociedade Thule foi fundada o 17 de agosto de 1918 por Rudolf von Sebottendorff, um ocultista alemão, como ramo muniquesa da Germanenorden, uma sociedade secreta também conhecida como Ordem dos Teutones (1912).
Von Sebottendorff sustentou mais tarde (os nazistas seguiam ainda no poder) que originalmente pretendia que a Sociedade Thule fosse um veículo para promover suas próprias teorias ocultistas, mas que a Germanenorden lhe pressionou para que desse ênfase nos temas políticos, nacionalistas e antisemitas.

O principal interesse da Sociedade Thule foi uma reivindicação sobre as origens da raça aria. "Thule" era um país situado pelos geógrafos grecorromanos no mais longínquo norte. A sociedade foi batizada em honra a ultima Thule (em latim ‘o norte mais distante’), mencionada pelo poeta romano Virgilio em seu poema épico A Eneida, que era a porção mais ao norte de Thule e se costuma assimilar a Escandinavia. Designada pela ariosofía capital da Hiperbórea.

A Sociedade Thule atraiu a uns 250 seguidores em Munique e uns 1.500 em toda Baviera. Seus encontros celebravam-se com freqüência no então luxuoso hotel Vier Jahreszeiten (As Quatro Estações) em Munich.
Os seguidores da Sociedade Thule, como admitiu o próprio von Sebottendorff, estavam pouco interessados em suas teorias ocultistas, mas muito no racismo e em combater a judeus e comunistas.

Depois do estabelecimento da República Soviética de Baviera, foram acusados de tentar infiltrar-se em seu governo e de ter tentado um golpe de Estado o 30 de abril de 1919. Durante esta tentativa, o governo soviético prendeu vários membros da Sociedade Thule e posteriormente os executou.

Depois que Hitler chegou ao poder, a Sociedade Thule foi uma das muitas organizações dissolvidas. Quando von Sebottendorff voltou a Alemanha e publicou um livro sobre a Sociedade Thule, Bevor Hitler kam, foi preso e o livro proibido.
Não obstante, argumentou-se que alguns membros de Thule e suas ideia foram incorporadas ao Terceiro Reich. Alguns dos ensinos da Sociedade Thule foram recolhidas nos livros de Alfred Rosenberg.

Como a seção Ahnenerbe das SS, e devido a seu passado ocultista, a Sociedade Thule se converteu no centro de muitas teorias conspiratórias sobre a Alemanha nazista. Tais teorias incluem a criação de uma nave espacial e de armas secretas. Devido a que o grupo ajudou a Hitler com suas habilidades de oratoria, alguns têm sugerido inclusive que a sociedade lhe concedeu de alguma forma poderes mágicos que contribuíram a seu posterior sucesso.

Também se afirma que a Thule-Gesellschaft contava com uma psíquica, Maria Orsitsch, que os convenceu de que a raça aria não era originaria da terra, senão que vinha da estrela Aldebarán.
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Ordo Templi Orientis


Ordo Templi Orientis (O.T.O.), significa a Ordem dos Templarios Orientais, ou Ordem do Templo do Leste; tem umas origens similares à A Hermética Ordem Do Golden Dawn e foi Fundada por Carl Kellner (1851-1905) no ano 1895 na Alemanha. Theodor Reuss (1855-1923) sucedeu a Kellner depois de sua morte, na direção da ordem.

O.T.O é uma Ordem Thelêmica Externa e a primeira das grandes Ordens do Velho Eón em aceitar o Livro da Lei recebido por Aleister Crowley em 1904 e.v. Este livro proclama um Novo Eón no pensamento humano, na cultura e na religião. O Eón surge de uma singela e suprema declaração: a lei de Thelema, que é FAZ TUA VONTADE.

Esta Lei não deveria se interpretar como uma licença para se entregar à cada capricho passageiro, mas sim como o mandato para descobrir a própria Verdadeira Vontade e a cumprir, deixando aos demais fazer o mesmo segundo suas próprias e singulares maneiras.

Todo homem e toda mulher é uma estrela". Em última instância, a Lei de Thelema só pode ser cumprida através dos esforços individuais da cada pessoa. Não obstante, muitos aspirantes dignos da Grande Obra de Thelema têm uma necessidade genuina de informação, guia, companherismo, ou simplesmente desejam a oportunidade de ajudar a seus colegas aspirantes e servir à humanidade.

Tem uma estrutura e um caráter Francomaçon e supõe-se que é de origem templaria.

Seus adeptos têm que ir adquirindo conhecimentos com técnicas como o yoga, o tantra, a magia sexual e com artes arcanas como a cábala, a alquimia e o simbolismo.

Em 1912, Reuss no periódico Oriflamme teria dito que a Ordem tinha posse do grande segredo Hermético , sendo que após a morte do próprio em 1924, Heirich Tränker teria feito de tudo para ter esse pretenso segredo, embora sua existência no poder da O.T.O. é deveras duvidoso.
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Ku Klux Klan


Ku Klux Klan (KKK) é o nome que têm adotado várias organizações nos Estados Unidos, que têm pregado a supremacía da raça branca, o antisemitismo, racismo, anticomunismo, xenofobia e o geocentrismo.

A primeira formação do Klan foi fundada no final de 1865 por veteranos do Exército dos Estados Confederados da América que, após a Guerra Civil, quiseram resistir à Reconstrução. A organização adotou rapidamente métodos violentos para conseguir seus fins. No entanto, teve uma reação que em pouco tempo levou à organização ao declive, pois as elites do sul viam ao Klan como um pretexto para que as tropas federais estivessem ativas nos Estados do Sul. O KKK foi formalmente dissolvido em 1870 pelo Presidente republicano Ulysses S. Grant, através da Ata de direitos civis de 1871 (conhecida como "A Ata Ku-Klux Klan").

Em 1915 fundou-se uma nova associação que utilizava o mesmo nome, inspirada pelo poder que tinham os meios de comunicação de massas. O filme O nascimento de uma nação, e o antisemitismo mostrado nas crônicas jornalísticas do julgamento e linchamiento do suposto assassino Leo Frank, contribuíram a dita inspiração. O segundo KKK foi uma organização mais formal, com membros registrados e com uma estrutura estatal e nacional. O número de membros chegou a ser de 4 a 5 milhões.

Desde então, vários agrupamentos diferentes têm utilizado o nome, incluindo às que se opunham à Ata de Direitos Civis, e à de segregação nas décadas de 1950 e 1960. Alguns membros destas organizações chegaram a ser condenados por diversos crimes. Ainda que dúzias de organizações empregam hoje todo ou parte do nome em seus títulos, a membresía real se estima em alguns milhares. Estes grupos, com operações separadas em pequenas unidades isoladas, são considerados grupos de ódio extremo.

Algumas das maiores organizações do KKK são:

* Igreja dos Cabaleiros Americanos do Ku Klux Klan (Church of the American Knights of the KKK, ou "KKKK")
* Klans Imperiais dos Estados Unidos (Imperial Klans of America)
* Cabaleiros da Kamelia Branca (Knights of the White Kamelia)
* Cabaleiros do Ku Klux Klan. Estão encabeçados pelo Pastor Diretor Nacional, e têm sua sede em Zinc, Arkansas. Dizem que são a maior organização do KKK atualmente, e se autodenominam "o Klan da sexta era".

Há outras organizações de menor tamanho que continuam usando o nome do Ku Klux Klan, em todo o país.
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terça-feira, 12 de maio de 2009

A Área 51


A Área 51 é uma instalação militar situada no centro da Base da Força Aérea de Nellis, a 170 km ao norte de Las Vegas (Nevada), e é propriedade do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e da Força Aérea. Aparentemente contém instalações onde se provam aeronaves secretas e é um dos lugares mais secretos do mundo.
O nome Área 51 prove de uma divisão em zonas que fez o governo estadounidense para a administração de serviços com a intenção de designar uma porção do deserto de Arizona.

É famosa como tema de muitas teorias de conspiração do fenômeno OVNI, já que para os seguidores e fanáticos de teorias conspiratórias, ovnis e extraterrestres, a Área 51 é uma base militar onde o governo dos Estados Unidos oculta, estuda, e experimenta tecnologia de origem extraterrestre.

O Governo de americano não reconhece explicitamente a existência das instalações da Área 51, nem a nega.
A área está protegida por estações de radar, sensores de movimento sob terra, e os visitantes inesperados se encontrarão com helicópteros e guardas armados. Se alguém se perde acidentalmente na exclusiva "caixa" ao redor deste espaço aéreo, inclusive os pilotos militares de treinamento da NAFR (National Air Force) são registrados como hostis.

A base não aparece nos mapas públicos do governo americano; o mapa topográfico da USGS (United States Geological Survey) sobre esta área só mostra a descontinua Mina Groom e a carta da aviação civil para Nevada mostra só uma grande área restringida, no entanto a define como parte do espaço aéreo restringido de Nellis. Igualmente a página do Atlas Nacional que mostra terrenos federais de Nevada.


A natureza reservada e a conexão com investigações de aeronaves desconhecidas, junto com fenômenos anormais, conduzem a Área 51 a se converter em uma peça central do folclore moderno dos Ovnis e teorias de conspiração. Algumas das atividades pouco convencionais que dizem estar em curso na área 51 incluem:

* O exame e investigação de uma nave espacial alienígena (incluindo material supostamente recuperado em Roswell), o estudo de seus ocupantes (vivos e mortos), e a manufatura de aeronaves baseadas em tecnologia alienígena. Bob Lazar afirmou ter estado envolvido em ditas atividades, e também afirmou que o motor destas naves funcionariam por meio do elemento químico nº 115, o "Ununpentium" (nome temporário dado ao elemento químico), e do qual só se puderam criar isótopos.
* Reuniões ou labores comuns com extraterrestres. O desenvolvimento de exóticas armas de energia (para aplicações de defesa estratégica SDI - Strategic Defense Initiative) e dispositivos para o controle do clima.
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Manuscrito Voynich


O manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado de conteúdos desconhecidos, escrito faz uns 500 anos por um autor anônimo em um alfabeto não identificado e um idioma incomprensível, o denominado voynichês.

Ao longo de sua existência constatada, o manuscrito tem sido objeto de intensos estudos por numerosos criptógrafos profissionais e aficcionados. Esta sucessão de falhas tem convertido o manuscrito no Santo Graal da criptografía histórica, mas ao mesmo tempo tem alimentado a teoria de que o livro não é mais que um elaborado engano, uma sequência de símbolos sem sentido algum.

O nome do manuscrito deve-se ao especialista em livros antigos Wilfrid M. Voynich, quem o adquiriu em 1912 . Atualmente está catalogado como o ítem MS 408 na Biblioteca Beinecke de livros raros e manuscritos da Universidade de Yale.

O livro tem em torno de 240 páginas de pergaminho, com espaços vazios na numeração das mesmas, o que sugere que várias páginas foram extraviadas antes de sua compra por Voynich. Para evitar extravios posteriores o pai Petersen o fotocopiou em 1931, repartindo ditas cópias entre vários pesquisadores interessados em seu estudo e tentativa de tradução. Utilizou-se pluma de ave para escrever o texto e desenhar as figuras com pintura de cores; segundo pode se apreciar, o texto é posterior às figuras, já que em numerosas ocasiões o texto aparece tocando a borda das imagens, algo que não ocorreria se estas tivessem sido acrescentadas posteriormente.

Atribui-se aos primeiros proprietários reais do manuscrito a crença de sua autoria por parte de Roger Bacon (1214-1294). O manuscrito apresenta notáveis parecidos com uma obra do autor inglês Anthony Ascham, "A Little Herbal" (Um pequeno herbario), publicada em 1550. Os primeiros proprietários teóricos do manuscrito teriam sido Rodolfo II de Bohemia (1552-1612) (neto de Carlos V) e Jacobus Horcicky de Tepenecz (que o possuiria entre 1612 e 1622), quem a sua vez lho passaria a Georgius Barschius (quem em teoria o teria entre 1622-1665).
Permaneceria em mãos de Athanasius Kircher desde 1665 até 1680, sem que pudesse descifrarlo, passando à biblioteca do Collegio Romano (atualmente a Universidade Pontificia Gregoriana) até 1912, momento no que o compraria Wilfrid M. Voynich (entre 1912 e 1930) para passar posteriormente a sua viúva, Ethel Boole Voynich (entre 1930 e 1961), a Hans Peter Kraus (entre 1961 e 1969), o qual o cedeu à Universidade de Yale.
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Os Protocolos dos Sábios de Sião


Os protocolos dos sábios de Sião é um panfleto antisemita publicado pela primeira vez em 1903, na Rússia czarista cujo objetivo era justificar ideológicamente os pogromos que sofriam os judeus.
O texto seria a transcrição de supostas reuniões dos 'sábios de Sião', em que estes detalham os planos de uma conspiração judia, a qual estaria em controle da maçonaria e os movimentos comunistas, estendida por todas as nações da Terra, e teria como fim o poder mundial.

Os protocolos dos sábios de Sião é a publicação antisemita mais famosa e amplamente distribuída da época contemporânea. Suas afirmações a respeito dos judeus, continuam circulando até hoje, especialmente pela Internet.

Muito lido e citado por setores antisemitas, sua verdadeira autoria resulta confusa. A teoria mais aceita diz que foi obra dos serviços secretos czaristas, que buscavam desacreditar à esquerda bolchevique os acusando de colaborar com a conspiração judia expressada no livro (Marx, Trotsky e Kérensky, por exemplo, eram de ascendência judia). Os teóricos da conspiração assinalam geralmente que estas reuniões se teriam levado a cabo no Primeiro Congresso Sionista de Basilea (Suíça), de 20 a 31 de agosto de 1897, presidido por Theodor Herzl. No entanto, não há evidências disso.

Em dezembro de 1901, uma escura personagem conhecida como Sergei Nilus afirmou ter traduzido para o russo uns textos que em conjunto titulou Os protocolos dos sábios de Sião. Durante os primeiros quinze anos, os Protocolos tiveram escassa influência. A partir de 1917 venderam milhões de exemplares em mais de vinte idiomas.

Desmistificando

Os Protocolos é uma obra de ficção, escrita intencionalmente para culpar aos judeus de uma variedade de males. Os que a distribuem afirmam que documenta uma conspiração judia para dominar o mundo. Mas a conspiração e seus supostos líderes, referidos como "os sábios de Sião", nunca existiram.
A criação deste documento assinalou-se como um claro exemplo da persistência das teorias conspirativas que, em uma cojuntura política de crise social, avivam os preconceitos e as fobias ao proporcionar uma cartada ideológica para o antisemitismo. Assim, entre outras ações, este falso texto inspirou o massacre de 60.000 judeus na mãos das autoridades bielorrussas.

No Nazismo

Os Protocolos também passaram a ser parte da propaganda nazista para justificar a perseguição dos judeus. Converteu-se em leitura obrigatória para os estudantes alemães. No holocausto: a destruição do povo judeu na Europa (1933-1945), Nora Levin afirma que "Hitler utilizou os Protocolos como um manual em sua guerra de exterminio dos judeus"
A partir de agosto de 1921, Hitler começou a incorporar em seus discursos, e foram tema de estudo nas aulas alemãs após os nazistas chegarem ao poder. No apogeo da Segunda Guerra Mundial, Joseph Goebbels (ministro de propaganda nazista) proclamou: "Os protocolos dos sionistas são tão atuais hoje como o foram no dia em que foram publicados pela primeira vez".
Nas palavras de Norman Cohn, isto serviu para os nazistas como autorização do genocídio.
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Chichén Itzá


Chichén Itzá é um dos principais lugares arqueológicos de Yucatán, México, vestígio de uma das civilizações prehispánicas mais importantes: Os mayas.

A arquitetura em massa que tem chegado até nossos dias e que hoje é emblemática do lugar, tem uma clara influência tolteca. O deus que preside o lugar, Kukulcán, é uma reencarnação (por assim o dizer) de Quetzalcóatl deus que partiu do panteón tolteca. Dito isto, há que considerar que Chichén Itzá foi uma cidade[1] ou um centro ceremonial, que passou por diversas épocas construtivas e influências dos diferentes povos que a ocuparam e que a impulsionaram desde sua fundação.

A zona arqueológica de Chichén Itzá foi inscrita na lista do Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1988. Em 7 de julho de 2007, foi reconhecida como uma das "7 Novas Maravilhas do Mundo", por uma iniciativa privada sem o apoio da Unesco, mas com o reconhecimento de milhões de votantes ao redor do mundo.

A cidade foi fundada no ano 525 d.C. pelos chanes de Bacalar (que depois se chamaram itzáes).
Tendo estabelecido os chanes a capital de seu governo em Chichén Itzá na época assinalada, provenientes de Bacalar, continuaram seu trajeto de oriente a poente na península de Yucatán, ao cabo do qual fundariam também outras cidades importantes como Ek Balam, Izamal, Motul, e T-hó, a atual Mérida de Yucatán e Champotón (Chan Petén: A terra dos chanes), segundo D. Francisco Molina Solís.

No final do período clássico tardio (600-900 d.C.) no século IX, Chichén se converteu em um dos mais importantes centros políticos das terras baixas do Mayab. No princípio do posclásico (do ano 900 até o 1500), a cidade tinha se consolidado como principal centro de poder na península yucateca.

De acordo com a evidência disponível, é possível que muitas das construções principais da cidade tenham sido destruídas para o final do século XI e reconstruidas mais tarde. Pode-se dizer que o declive de Chichén Itzá se deu em um contexto de violência, que conduziu à perda da hegemonia de Chichén Itzá no Mayab.

No ano 987 d.C. formou-se a Liga de Mayapán, que foi uma união de casas sacerdotais da península, entre as que as mais importantes eram Uxmal, Mayapán e Chichén Itzá.

A diferença do início, quando Chichén foi fundada, em que os mayas vindos de oriente buscavam a paz e o desenvolvimento de seu povo se estabelecendo no Mayab (em língua maya: Má= não Yab= muito, muitos) "o lugar para uns quantos", "para não muitos". No final, 1000 anos depois, a própria região tinha se convertido em lugar de pugnas e de lutas. Na queda, a elite estava formada por guerreiros, sacerdotes e comerciantes que governavam Chichén Itzá. Eles tinham introduzido o culto ao deus Kukulcán, e levantado impressionantes construções com taludes e muros verticais e representações do deus pássaro-serpente.
Os múltiplos e monumentais edifícios da grande explanada de Chichén Itzá estão presididos pela Pirámide de Kukulcán, chamado por muitos "o Castelo", um dos edifícios mais notáveis da arquitetura maya.

No século XVI o conquistador espanhol Francisco de Montejo e o franciscano Diego de Landa, realizaram as primeiras visitas dos europeus à zona e deram conta detalhada da existência da cidade.

Em 1840 John Lloyd Stephens e Frederick Catherwood visitaram a zona arqueológica de Chichén Itzá, nesse tempo a área encontrava-se dentro da fazenda do mesmo nome que pertencia a Juan Sosa. Em 1894, o mayista Edward Herbert Thompson adquiriu a Fazenda de Chichén-Itzá, realizou estudos e explorações na zona, em especial dentro do cenote sagrado. Durante esses trabalhos muitos objetos encontrados foram enviados indevidamente ao Museu de Arqueologia e Etnología filiado à Universidade de Harvard (Peabody Museum of Archaeology and Ethnology), posteriormente, e devido à intervenção do governo mexicano, os objetos foram devolvidos. Ao morrer Thompson em 1935 a propriedade passou a seus herdeiros ainda que o controle e a jurisdição, bem como a exploração sistematizada e a manutenção do extenso lugar arqueológico está a cargo, por disposição de lei, do Instituto Nacional de Antropologia e História, organismo descentralizado do governo federal mexicano.
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

O Livro dos Mortos


O Livro dos Mortos, ou Peri Em Heru "Livro para sair ao dia", é um texto funerario composto por um conjunto de fórmulas mágicas ou sortilegios, rau, que ajudavam ao difunto, em sua estância na Duat (inframundo na mitología egípcia), a superar o julgamento de Osiris, e viajar ao Aaru.

A redação do Livro dos Mortos data-se durante o Império Novo, ainda que para encontrar suas origens teríamos que remontar aos Textos das Pirâmides do Império Antigo que evoluiu posteriormente nos Textos dos Sarcófagos do Império Médio.

Estas sucessivas transformações implicam que esta coleção heterogênea de fórmulas contenha textos funerarios de todas as épocas da história do Egito. Destacam três versões diferentes do Livro dos Mortos, que foram se sucedendo através da história:

* A versão heliopolitana, redigida pelos sacerdotes de Heliópolis para os faraós, encontra-se em alguns sarcófagos, estelas, papiros e tumbas das dinastías XI, XII e XIII, ainda que a essência prove de escritos primitivos.
* A versão tebana, escrita em jeroglíficos (e depois em hierático) sobre papiros, esta dividida em capítulos sem uma ordem determinada, ainda que a grande maioria tena um título. Usada durante as dinastias XVII, XVIII, XIX, XX e XXI já não só pelos faraós mas também por cidadãos.
* A versão saita deu lugar a sua máxima expressão na Dinastía XXVI do Egito, onde se fixaram a ordem dos capítulos, que vão permanecer invariáveis até o final do período Ptolemáico.

Dyedefhor, que gozou de grande fama como sábio e adivinho, é considerado o autor da prece do Livro dos Mortos pela tradição.

Até agora se conhecem um total de 192 capítulos, mas sua extensão é muito desigual. A extensão dos papiros variava segundo o poder adquisitivo da cada difunto, e uma vez que foi se popularizando, as versões mais econômicas eram realizadas 'em série' pelos templos e depois recheadas com o nome do comprador. A sucessão de fórmulas, sem ordem alguma e que chegam a variar de uns exemplares a outros têm, no entanto, uma lógica interna. Segundo o egiptólogo francês Paul Barguet, o Livro dos Mortos pode dividir do seguinte modo:

* Capítulos 1-16: "Sair ao dia" (oração); marcha para a necrópolis, hinos ao Sol e a Osíris.
* Capítulos 17-63: "Sair ao dia" (regeneração); triunfo e alegria; impotência dos inimigos; poder sobre os elementos.
* Capítulos 64-129: "Sair ao dia" (transfiguração); poder manifestar-se sob diversas formas, utilizar a barca solar e conhecer alguns mistérios. Regresso à tumba; julgamento ante o tribunal de Osiris.
* Capítulos 130-162: Textos de glorificação do morto, que devem ser lids ao longo do ano, em determinados dias feriados, para o culto funerário; serviço das oferendas. preservação da momia pelos amuletos.
* Capítulos 163-190: é um complemento de todo o anterior.

Capítulo 125

Talvez o capítulo mais famoso e importante do Livro dos Mortos, titulado "Fórmula para entrar na sala das duas Maat", no qual o difunto se apresenta ante o tribunal de Osiris. E superada a prova possa continuar seu caminho no mundo dos mortos, a Duat, até atingir os férteis campos de Aaru.

Este capítulo, de notória complexidade e extensão, contém os telefonemas "Confissões negativas", declarações de inocência que o difunto realizava ante os deuses do tribunal a fim de justificar suas ações pessoais, o que explica a grande importância moral que este capítulo significava para os antigos egípcios.
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Yin Yang


O yin e yang é um conceito fundamentado na dualidade de tudo existente no universo segundo a filosofia oriental. Descreve as duas forças fundamentais aparentemente opostas e complementares, que se encontram em todas as coisas.

O yin é o princípio feminino, a terra, a escuridão, a passividade e a absorção. O yang é o princípio masculino, o céu, a luz, a atividade e a penetração.

Segundo esta ideia, cada ser, objeto ou pensamento possui um complemento do que depende para sua existência e que a sua vez existe dentro dele mesmo. Disto se deduz que nada existe em estado puro nem também não em absoluta quietude, e sim em uma contínua transformação.
Estas duas forças, yin e yang, seriam a fase seguinte após o taiji ou Tao, princípio gerador de todas as coisas, do qual surgem.

Este conceito seguramente tem sua origem nas antigas religiões agrárias. Ainda que exista no confucionismo, é especialmente importante dentro do taoísmo. No Dao De Jing só aparece uma vez, mas todo o livro está cheio de exemplos que o explicam. Os hexagramas do I Ching também estão baseados nesta teoria.

Princípios

1. O yin e o yang são opostos. Tudo tem seu oposto, ainda que este não seja absoluto mas é relativo, já que nada é completamente yin nem completamente yang. Por exemplo, o inverno opõe-se ao verão, ainda que em um dia de verão pode fazer frio e vice-versa.

2. O yin e o yang são interdependentes. Não podem existir um sem o outro. Por exemplo, o dia não pode existir sem a noite.

3. O yin e o yang podem subdividirse a sua vez em yin e yang. Todo aspecto yin ou yang pode subdividirse a sua vez em yin e yang indefinidamente. Por exemplo, um objeto pode estar quente ou frio, mas a sua vez o quente pode estar ardente ou temperado e o frio, fresco ou gelado.

4. O yin e o yang consomem-se e geram mutuamente. O yin e o yang formam um equilíbrio dinâmico: quando um aumenta, o outro diminui. O desequilíbrio não é senão algo circunstancial, já que quando um cresce em excesso força o outro a se concentrar, o que ao longo provoca uma nova transformação. Por exemplo, o excesso de vapor nas nuvens (yin) provoca a chuva (yang).

5. O yin e o yang podem transformar-se em seus opostos. A noite transforma-se em dia, o cálido em frio, a vida em morte. No entanto, esta transformação é relativa também. Por exemplo, a noite transforma-se em dia, mas a sua vez coexisten em lados opostos da terra.

6. No yin há yang e no yang há yin. Sempre há um resto da cada um deles no outro, o que implica que o absoluto se transforme em seu contrário. Por exemplo, uma semente enterrada suporta o inverno e renace em primavera.

Graficamente, o conceito costuma-se representar mediante um símbolo denominado taijitu, "diagrama do taiji", que nem sempre se desenhou da mesma maneira. Em sua forma atual mais conhecida, a parte escura, normalmente negra, representa o yin e a parte clara, normalmente branca, o yang. Estas duas partes entrelaçadas denominam-se em chinês peces. A linha que as separa não é reta, mas sim sinuosa, representando o equilíbrio dinâmico entre os dois conceitos e sua contínua transformação. Os pontos de diferente cor simbolizam a presença da cada um dos dois conceitos dentro do outro.
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O Calendário Chinês


   O calendário chinês é o mais antigo registro cronológico de que se tem registro na história.

   Sua origem associa-se com o Imperador Amarelo (Huang Ti,Huang Dei), por volta do ano 2637 a. C., quando introduziu 5 ciclos de doze anos regidos por animais distintivos: Rata, Búfalo, Tigre, Lebre, Dragão, Serpente, Cavalo, Ovelha, Macaco, Galo, Cão e Porco. 


   As casas lunares, ou shǔ, são cada uma das 28 constelações do zodíaco lunar. Dependendo do dia e hora de nascimento da pessoa, a lua estará em alguma das casas lunares, que, segundo a astrologia chinesa, determina a personalidade de cada pessoa.

   Alguns atribuem a origem do calendário chinês tradicional à civilização Xia, que ocupava a região durante o século XXII a. C., enquanto outros o atribuem diretamente ao mítico Huangdi, unificador e primeiro imperador da China, que viveu no século III a. C..

   Os historiadores situam suas origens para a metade da dinastia Shang (1300 a. C.), quando se tem a primeira constancia documental da utilização das contas cíclicas para os dias.

   O problema para os sábios astrônomos chineses foi o mesmo que para o resto dos povos antigos: tentar combinar os movimentos da lua e do sol, ciclos sempre difíceis de congeniar. O calendário chinês tradicional era lunar, mas isso causava graves problemas aos agricultores porque não tinha forma de fixar as estações nele.

   Como para o resto das culturas, a busca de um calendário que refletisse corretamente as estações era fundamental para a agricultura, pelo qual os povos buscaram maneiras de observar o movimento dos astros (Tomando à terra como referência) e refletir um sistema cronológico de dias completos.

   Por meio de sistemas de observação e de medição das sombras projetadas por um pau vertical (gnomon), os antigos astrônomos chineses chegaram a estimar a duração do ano em 365,2502 dias, uma aproximação excelente para a época. Já no ano 480 de nossa Era, o grande sábio Ju Chongzchi o estabeleceu em 365,2428 dias, com um excesso de tão só 52 segundos sobre o valor vigente (365,2422).


Conhecendo o calendário Chinês:

   O calendário chinês é lunisolar. No ano chinês ordinário consta de 12 meses lunares o que supõe entre 353 e 355 dias. A cada verdadeiro tempo (mais ou menos, a cada três anos) se intercala em um ano embolismal (em um ano com 13 meses lunares) dentre 383 e 385 dias.

   Como conheciam com grande exatidão a duração dos ciclos lunares e solares, chegaram à mesma conclusão matemática que outras muitas culturas, descobrindo o ciclo de 19 anos (ciclo metônico) e considerando anos embolismais nos anos 3º, 6º, 9º, 11º, 17º e 19º do ciclo, pois a norma básica é que o solstício de inverno deve suceder sempre no 11º mês do ano.

   Os chineses mediam o ano pela volta do solstício de inverno, e para isso se valiam do gnomon, com o que calibravam a longitude das sombras ao meio dia. Considera-se um ciclo de 60 anos, dividido em outro menor de 12 anos. Também há um ciclo mensal meteorológico, com 24 pontos assinalados.

   Desde a introdução do budismo na china, cada ano, além de seu número, tem o nome de um signo do zodíaco, alternativamente.


Os signos do zodíaco chinês são:

Shu (Rata),
Niu (Búfalo),
Hu (Tigre),
Teu (Coelho),
Long (Dragão),
She (Serpente),
Ma (Cavalo),
Yang (Cabra),
Hou (Macaco),
Ji (Galo),
Gou (Cão),
Zhu (Porco).

   A cada mês o sol entra em uma constelação do zodíaco diferente. Se em um mês o sol não entra em uma constelação, esse acaba sendo o mês a intercalar. Chama-se com o nome do mês anterior antecedido do prefixo "shun-".

   Os meses agrupam-se em três grupos: meng (primeiro), Zhong (médio) e Ji (último); e em quatro estações, Chun (primavera), Xia (verão), Qiu (outono) e Dong (inverno).
Os meses chineses estão compostos por três semanas de 10 dias a cada uma. O grupo dos primeiros 10 dias do mês recebe o nome de tschu.


Os dias do mês contam-se por seus ordinais.

   O dia começa a meia noite e divide-se em 12 schis. A cada schi consta de duas horas, a primeira hora chama-se schi-kjao e a segunda schi-tssching. A cada schi divide-se em oito ke (quartos de hora), o ke tem 15 fen, pelo que um fen equivale a um minuto. Uma hora chama-se tschuco, um jike é um quarto de hora.
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Leia também:

* O calendário Maia
* I-Ching, o livro das mutações

Precessão dos Equinócios


A precessão dos equinócios é o movimento do pólo norte celeste, que descreve um círculo completo ao redor do pólo norte da eclíptica a cada 25.780 anos (período conhecido como ano platônico).
Hiparco de Nicea (século II a. C.) foi o primeiro em dar o valor da precessão da Terra com uma aproximação extraordinária para a época.

Devido a este movimento a posição que indica o eixo da Terra na esfera celeste (um ângulo de 23º 27' com respeito à eclíptica) se desloca percorrendo uma circunferencia completa a cada 25.780 anos. Como conseqüência do movimento de precesión a posição dos pólos celestes muda continuamente.

A princípios da era cristã o Sol projetava-se ao começo da primavera na constelação de Aries. Atualmente, 2000 anos depois, tem girado um ângulo = 50,2511 x 2000 = 27,92º, projetando-se em Peixes.

Além disso a precessão muda a declinação e ascensão reta de qualquer estrela. Com o decorrer do tempo o céu noturno vai mudando radicalmente. Tomemos como exemplo as constelações de Escorpião e Orión, cujas ascensões retas são 17 horas e 5 horas respectivamente: no hemisfério norte Escorpião é uma constelação de verão, e Orión de inverno. Dentro de uns 12.000 anos ambas constelações trocarão sua relação com as estações: Escorpião será no inverno, e Orión, no verão. Então suas ascensões retas valerão 5 horas e 17 horas respectivamente.

As conseqüências deste fenômeno são:

* O pólo norte celeste move-se em relação às estrelas, sendo agora a estrela polar alfa da Ursa Menor.
* O primeiro ponto de Aries, interseção do equador com a eclíptica, retrograda sobre o equador no mesmo período, isto é, 50,25" por ano.
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O Édito de Milão

   O Edito de Milão (313), conhecido também como A tolerância do cristianismo, foi um edicto promulgado em Milão que estabeleceu a liberdade de religião no Império Romano, dando fim às perseguições dirigidas pelas autoridades contra certos grupos religiosos, particularmente os cristãos. O édito foi assinado por Constantino I e Licinio, dirigentes dos impérios romanos do Ocidente e Oriente, respectivamente.

   Depois da aprovação, iniciou-se segundo conhece-se pelos historiadores cristãos, a Paz da Igreja.

   Anteriormente, no ano 311 o imperador Galerio tinha emitido na cidade um edito conhecido como o "Edito de Tolerância de Nicomedia". Nele se concedia indulgência aos cristãos e reconhecia sua existência legal e liberdade para celebrar reuniões e construir templos para se Deus.

   Em uma tentativa por reintegrar o império romano, icinio armou-se na contramão de Constantino. Como parte de seu esforço para ganhar a lealdade do exército, Licinio eximou ao exército e os servidores públicos da prática da política de tolerância que impunha o edito, lhes permitindo continuar a perseguição aos cristãos. Como consequência desta ordem, alguns cristãos perderam suas propriedades e até a vida.

   No ano 324 retoma-se a guerra entre ambos impérios. Constantino consegue vencer em 3 de julho desse ano o exército de Licinio na Batalha de Adrianópolis cercando-o dentro das muralhas de Bizancio. Por outro lado, graças à vitória que consegue o primogênito de Constantino, Flavio Julio Crispo, sobre a frota de Licinio, obriga a este a se retirar a Bitinia onde perde seu último posto em 18 de setembro durante a Batalha de Crisópolis. Constantino então ganhou sozinho a posse do império, e ordenou que Licinio fosse internado em Tesalônica, onde tentou se alçar em armas e foi executado por traição.



Consequencias:

   O Édito de Milão não só significou o reconhecimento oficial dos cristãos mas também trouxe como consequência profundas mudanças dentro do Império Romano, bem como o começo da expansão da Igreja. O exercício devolveu aos cristãos seus antigos lugares de reunião e culto, bem como outras propriedades, que tinham sido confiscadas pelas autoridades romanas e vendidas a particulares: “as propriedades terão de ser devolvidas aos cristãos sem exigir pagamento ou recompensa de nenhum tipo, e sem admitir nenhum tipo de fraude ou engano”. Isto deu ao cristianismo (e a qualquer outra religião) um status de legitimidade junto com o paganismo, e efetivamente, depôs o paganismo como a religião oficial do império romano e de seus exércitos.

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O Segundo Concílio de Nicéia

 
 O Segundo Concilio de Niceia celebrou-se de 24 de setembro a 13 de outubro de 787 em Nicea. Foi convocado por Irene, mãe do imperador Constantino VI. Os participantes mais destacados da assembléia foram Adriano I, os legados papais: o Arcipreste romano Pedro e o Archimandrita do monastério grego de San Saba e o patriarca de Constantinopla Tarasio.

   O concilio foi convocado por causa da controvérsia iconoclasta (Etimologicamente, o termo refere-se a quem destroça ícones, isto é, pinturas ou esculturas sagradas) iniciada pelo imperador León III o Isáurico no 726. Os iconoclastas negavam a legitimidade das imagens e seu culto. Fala-se de diversas causas nesta postura: certo esquema ainda monofisita que não tinha sido totalmente vencido, a influência muçulmana e judia no império de Oriente, a origem síria do imperador León III, e o desejo de contrarrestar o poder dos monges, defensores da iconodulia, doutrina contrária à iconoclasta. Além disso os iconoclastas usavam argumentos derivados da proibição que no Antigo Testamento vetava a criação de imagens ou da filosofia platônica já que o uso de imagens implica representar modelos a partir do que só são sombras ou reflexos.

   Os cânones do concilio permitem fazer uma distinção entre o culto dado a Deus (chamado de "adoração") e a veneração especial tributada às imagens. Assim se evitavam ambos extremos igualmente presentes na cultura oriental: a adoração da imagem como se fosse Deus mesmo e por outro lado a destruição destas por medo à idolatria ou por motivos de conveniência.

   A intervenção da imperatriz regente Irene foi contínua e forte. Ela mesma presidiu os trabalhos da última sessão se assegurando assim de que as conclusões fossem na linha favorável às imagens. Os decretos e cânones foram promulgados por ela. No entanto, as disputas no interior da família imperial por causa deste problema continuaram até o imperador Teófilo (842).
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Leia também:

* O Primeiro Concílio de Nicéia
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O Primeiro Concílio de Niceia


O primeiro Concilio ecumênico celebrou-se no ano 325 em Nicéia (atualmente Iznik), cidade da Ásia Menor na Turquia e foi convocado pelo Imperador Constantino I o Grande, por conselho do bispo São Osio de Córdoba.
O objetivo de Constantino era manter unido o Império romano, em grave risco de divisão, unificando às diversas facções religiosas que nesse momento se enfrentavam por diferentes crenças. Existiam três correntes cristológicas do cristianismo no século IV.


Assistiram ao Concilio mais de trezentos bispos presididos por Osio de Córdoba em nome do Imperador, e o Papa Silvestre I enviou dois sacerdotes romanos: Víctor e Vicentius para que lhe representassem. Quase todos os pais conciliares condenaram a doutrina de Arrio, que afirmava que o Filho era uma criação de Deus. No entanto, os semiarrianos, que eram a grande maioria no Concilio, se opuseram à palavra proposta por Atanasio, devido a que esta sugeria que o Pai e o Filho eram o mesmo.


O Imperador Constantino, mesmo sem entender os detalhes das discussões de teología grega, notou que o grupo de Atanasio não cederia, e seria complicado manter a ordem do Império. Por esta razão, e aconselhado por Osio, decidiu em favor de Atanasio, proclamando que Jesus era consustancial com o Pai. om esta fórmula como base, se compôs o Credo Niceno no que se resumia a doutrina cristã, particularmente no que se refere ao Logos. Este símbolo ou credo propôs-se imediatamente na assembléia.


Constantino declarou que aqueles que não aceitassem este símbolo seriam desterrados. Arrio e Eusebio de Nicomedia não assinaram o credo e portanto foram condenados ao exílio e a queima de todos seus livros. No entanto, Constantino foi finalmente batizado por Eusebio de Nicomedia, que seguia sendo o ordinário e ao que se lhe tinham mantido suas dignidades eclesiásticas. Posteriormente levantou-se a condenação civil à doutrina arriana e Arrio foi perdoado, porém morreu repentinamente em circunstâncias estranhas quando teria de novo seus privilégios eclesiásticos.
Uma das decisões do primeiro Concilio de Niceia que teria mais conseqüências práticas foi a determinação das normas para o cálculo da data da Páscoa.

Texto do Concilio


A carta do Imperador (Constantino) a todos aqueles que não estão presentes no concilio:


"Quando surgiu a questão relativa ao festival sagrado da Pascoa, a ideia geral era de que seria conveniente que todos guardassem a festa em um dia; Depois que poderia ser mais formoso e mais desejável que ver este festival, através do qual recebemos a esperança da imortalidade, celebrada por todos em um acordo e da mesma maneira? Declarou-se que era particularmente indigno que sendo este o mais santo dos festivais tivesse de seguir os costumes (o cálculo) dos judeus, quem se tinham ensuciado sua mão com o mais temível dos crimes e cujas mentes estavam cegas.

Ao recusar seu costume, nós podemos transmitir a nossos descendentes a maneira legítima de celebrar a Pascoa; que temos observado desde o tempo da paixão do Salvador (de acordo ao dia da semana).
Portanto, não devemos ter nada em comum com o judeu, pois o Salvador nos mostrou outro caminho; tendo de seguir nossa adoração uma direção mais legítima e mais conveniente (a ordem dos dias da semana). E consequentemente, ao adotar esta maneira de ser, nós desejamos, amados irmãos, nos separar da detestave companhia do judeu.

Como poderiam estar no verdadeiro, eles quem, após a morte do Salvador têm deixado de ser guiados pela razão e agora se deixam levar pela violência selvagem de acordo a como o erro os incita? Eles não possuem a verdade quanto a esta questão da Pascoa, pois em sua cegueira e repugnancia para todos os melhoramentos, eles frequentemente celebram duas Pascoas no mesmo ano. Nós não poderíamos imitar aqueles que abertamente estão em um erro. Como então poderíamos seguir a estes judeus quem com toda certeza estão cegos pelo erro?
A celebração da Pascoa duas vezes em um ano é totalmente inadmissível. Mas ainda se isto não fora assim, seguiria sendo nosso dever não manchar nossa alma pela comunicação com tal gente malvada (os judeus).

Vocês deveriam considerar não somente que o número de igrejas nestas províncias constituem uma maioria, mas também que é correto exigir o que nossa razão aprova e que não deveríamos ter nada em comum com os judeus."


Consequência:


Este estatuto produziu o começo de um tipo de teología, na qual o cristianismo se coloca na posição de Israel na Biblia para tomar as promessas de Deus, mas as conseqüências do pecado e a desobediencia lhas segue atribuindo a seu "povo escolhido".
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Leia também:

* O Segundo Concílio de Nicéia
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O Desastre Nuclear de Chernobyl


   Chernobyll era uma vila real do Grande Ducado da Lituânia durante o século XIII, no território ucraniano próximo a Kiev. Concedeu-se-lhe como Feudo pessoal a Filon Kmita, capitão da cavalaria real, em 1566. A província que englobava a Chernobyl foi transferida ao Reino da Polônia em 1569, e depois anexada pelo Império Russo em 1793.

   Desde pouco d'antes do século XX, a cidade estava povoada por serventes rutenos e poloneses, e por uma grande comunidade judia.

   Em 26 de abril de 1986, o quarto reator da Central Nuclear de Chernobyl, explodiu à 1:23 a.m. hora local. Basicamente estava-se experimentando com o reator para comprovar se a inércia das turbinas podia gerar suficiente eletricidade para as bombas de refrigeração em caso de falha (até que arrancassem os geradores diesel). Mas uma sucessão de erros provocou uma enorme subida de potência e uma grande explosão que deixou descoberto o núcleo do reator emitindo uma gigantesca nuvem radiativa para toda Europa. Todos os residentes permanentes da cidade e aqueles que viviam na zona de exclusão foram evacuados devido aos níveis de radiação que ultrapassaram todos os estandares de segurança.

   Uma espécie de "sarcófago" de betão, aço e chumbo foi construída sobre o reator que explodiu a fim de isolar o material radioativo que ali se concentrara. O combustível nuclear chegava a 200 toneladas no núcleo do reator em uma espécie de magma radioativo.

   É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido.

   Nos territórios contaminados, foram retiradas aproximadamente 200 mil m² de granito; 2500 km de estradas foram asfaltados e alguns vilarejos foram destruídos e soterrados. Mesmo assim, não foi possível a reocupação de todas as áreas que foram contaminadas. 
5 milhões de hectares de terras foram inutilizados, e houve contaminação significativa de florestas.

   Apenas 5 trabalhadores da usina sobreviveram ao acidente, sendo que alguns estão vivos até hoje. O acidente de Chernobyl teve 100 vezes mais radiação do que a bomba atômica de Hiroshima no Japão, após a Segunda Guerra Mundial.

   O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto. Os agora separados países de Rússia, Ucrânia e Bielorrússia têm suportado um contínuo e substancial custo de descontaminação e cuidados de saúde devidos ao acidente de Chernobyl. 

   É difícil dizer com precisão o número de mortos causados pelos eventos de Chernobyl, devido às mortes esperadas por câncer, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificamente ao acidente. Um relatório da Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com câncer da tireoide – e estimou que cerca de 4000 pessoas morrerão de doenças relacionadas com o acidente.
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A Nova Ordem Mundial


A expressão nova ordem mundial foi usada para referir-se a um novo período na história onde há evidência de mudanças dramáticas nas ideologias políticas e no equilíbrio de poder. O primeiro uso da expressão se fez no documento dos Quatorze pontos do Presidente Wilson fazendo um chamado após a primeira guerra mundial para a criação da Liga de Nações, antecessora das Nações Unidas.

A frase foi usada com certa reserva ao final da segunda guerra mundial quando se descreviam os planos para a criação das Nações Unidas e os Acordos de Bretton Woods devido à associação negativa resultante do fracaço da Lida de Nações.

O uso mas amplo e recente desta expressão origina-se do final da Guerra Fria. Os presidentes Mikhail Gorbachev e George H. W. Bush usaram o termo para tratar de definir a natureza da pos guerra fria e o espírito de cooperação que se buscava materializar entre as grandes potências.

Conspiração:

A Nova Ordem Mundial é um plano desenhado por Adam Weishaupt, criador dos Illuminati enquadrado dentro da moderna teoria da conspiração. De acordo com os teóricos de dita conspiração, a Nova Ordem Mundial é um plano cujo propósito seria derrocar aos governos e reinos do mundo, além de erradicar em todo o planeta de todas as religiões e crenças, para assim unificar à humanidade baixo uma "nova ordem", que estaria baseado em um sistema extremamente uniformizador, com uma moeda única e uma religião universal, onde segundo suas crenças, cada pessoa chegaria a perfeição.

Segundo uma das variantes da moderna teoria da conspiração, os Illuminati originais seguem existindo e perseguem ainda o cumprimento dessa nova ordem. O chamado "processo de globalização" iniciado a inícios do século XX em todo o planeta, seria uma das múltiplas facetas do estabelecimento progressivo desta nova ordem.

Este grupo reúne a vários dos membros, tanto políticos como banqueiros, passando pela realeza, mais influentes do mundo, os quais se reúnem a cada ano em alto segredo nos "Pontos Bildeberg", guardados em todo momento por membros da CIA e o FBI (EE.UU.), o M16 britânico ou a KGB entre outros. Entre seus assistentes habituais encontramos a David Rockefeller, A família Rotschild, a Rainha da Noruega e presidentes de corporações como General Motors, Pepsi ou Chrysler.

De acordo com algumas pessoas há certos símbolos que provam esta demanda. Por exemplo, os estranhos murais no Aeroporto Internacional de Denver, simbolos da Francomaçonaria em edifícios (particularmente em Washington D.C.) e pentagramas nos planos da cidade, símbolo Illuminati no Selo dos Estados Unidos com as palavras "Novus Ordo Seclorum" em latín que significa "nova ordem dos séculos" (ou eras) que foi impresso nos bilhetes de um dólar desde 1935 pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Morgenthau (filho) baixo demanda do então secretário de Agricultura e futuro vice-presidente dos Estados Unidos, Henry A. Wallace. O logotipo do Information Awareness Office que foi criado pelo Defense Advanced Research Projects Agency, tem o mesmo símbolo.

Partidários desta teoria podem dizer até um verdadeiro grau quem é parte deste grupo. Ninguém pode determinar quem "não é parte do NOM. Muitas prominentes famílias tais como os Rothschilds, Rockefellers, Morgans, Kissingers, e os Du Ponts, também como monarcas europeus, o Vaticano, e os Sionistas poderiam ser importantes membros, já que mantêm relações saudáveis com as famílias anteriormente mencionadas e com figuras de alto poder. Organizações internacionais tais como o Banco Mundial, FMI, União Européia, as Nações Unidas, e a OTAN são cridas ser organizações essenciais do NOM. Presidentes e Premiês de nações são incluídos na conspiração. Também às vezes se acha que o NOM são pessoas que vêm da mesma linhagem de sangue.

Há numerosos campos de concentração localizados dentro dos Estados Unidos e que estes campos de internamento (famosos campos "FEMA") são sinais de que, inclusive antes de ter começado a operar, a conexão entre seus fundadores e o NOM são diretos. Estes campos seriam usados para guardar americanos quem protestem ou dêem qualquer tipo de luta contra o governo atual e o Serviço Secreto dos Estados Unidos junto às organizações do governo serão usadas para controlar a população e aplicar novas leis em caso que se declare Lei marcial.
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