quinta-feira, 2 de abril de 2009

Atlântida - O Continente Perdido

Os povos e culturas da Idade da Pedra não são o princípio nem o fim do mundo, são unicamente a decadência e degeneração de riquíssimas civilizações anteriores, e isto está demonstrado pelos restos das culturas pré-histórias, pelos dados da filologia comparada, que demonstram a surpreendente riqueza psicológica das línguas arcaicas, e pelos documentos irrefutáveis da arte e literaturas antigas.

Os povos verdadeiramente selvagens ou semi-selvagens encontrados pelos exploradores modernos são, fora de qualquer dúvida, descendentes degen
erados de povos extraordinariamente cultos que existiram antes da Idade da Pedra.
Todos os povos selvagens têm lendas e tradições de uma Idade de Ouro ou de uma etapa heróica, mas na realidade esstas tradições, essas lendas, falam de seu próprio passado, de sua própria e antiga civilização.
O mesmo fato explica com clareza meridiana a superioridade indiscutível dos desenhos paleolíticos, os mais antigos encontrados nas profundas cavernas da Terra em relação aos desenhos neolíticos, ou seja, os mais recentes." Samael Aun Weor.

Existe no Códice Borgia a figura do Atlanteotl, que carrega sobre seus ombros a água celeste, exatamente como o Atlas grego, ao qual estamos acostumados a dar prioridade como símbolo. Devemos dizer, enfaticamente e sem muita prosopopéia, que o legendário Atlas grego é cópia fidedigna do heróico Atlanteotl Maia e Asteca. Suprimida com delicado refinamento intelectivo a desinência "otl" daquele luminoso nome citado acima resulta então a palavra Atlante. Atlante-Otl: sendo esta palavra explica por suas raízes, só n
os resta dizer com grande ênfase que isto não é questão de vãs etimologias empíricas, arbitrariamente selecionadas, nem de meras coincidências, como supõem sempre os ignorantes ilustrados. Trata-se de extraordinárias e legítimas concordâncias lingüísticas, explicáveis somente graças ao tronco Atlante, comum aos povos americanos e mediterrâneo-semitas. Inquestionavelmente, estes e aqueles têm suas raízes na Terra encantada de Olisis, a Atlântica submergida agora no mar das trevas, vapor sombrio de lendas de horror, de naufrágios pavorosos e de viagens sem retorno...

No Velho Egito dos faraós, os sacerdotes de Saís disseram a Sólon que a Atlântida havia sido destruída 9.000 anos antes de conversarem com ele. O famoso doutor Schliemann, que teve a elevada honra de haver descoberto as ruínas da velha Tróia, encontrou no tesouro de Príamo um estranho ja
rro de forma muito peculiar, sobre o qual está gravada uma frase em caracteres fenícios que diz textualmente: "Do rei Cronos da Atlântida". É interessante saber que entre os objetos desenterrados em Tiahuanaco, América Central, encontram-se jarros muitos semelhantes aos do tesouro de Príamo. Quando esses jarros misteriosos foram intencionalmente quebrados com propósitos científicos, encontraram-se dentro deles moedas nas quais se podia ler com inteira clareza uma frase que dizia: "Emitido no Templo das Paredes Transparentes". Não cabe dúvida de que este Templo mencionado nos jarros misteriosos era a Tesouraria Nacional Atlante. Certamente, a Atlântida de Platão deixou de se simplesmente um mito e se converteu em um fato concreto, real e efetivo. Faz pouco, na Espanha, um grupo de cientistas preparava-se para a exploração da Atlântida. Bem sabem os especialistas em assuntos marinhos que existe uma grande plataforma no fundo do mar, entre a América e a Europa. Inquestionavelmente, tal plataforma é da Atlântida.


Em frente às costas do Peru, a 1.500 metros de profundidade, foram observadas colunas muitas bem lavradas, muito bem talhadas, de edifícios Atlantes, e conseguiram-se magníficas fotografias sobre este particular. Com tudo isto fica demonstrada a existência da Atlântida. Porém os tontos cientistas continuam como sempre, negando...

Além disso, a questão racional, por si só, é um importante testemunho da Atlântida. Se nos transladarmos por um momento, a Toluca (México), encontraremos os olhos oblíquos, próprios da raça japonesa e da China Oriental, isto é mais que suficiente para indicar-nos um tronco comum entre o leste e o oeste. Porém, continuemos estudante algumas provas significativos. Para isto passo a transcrever a tradução de um manuscrito Maia que é parte da famosa coleção de "Lê Plongeon", os manuscritos de Troano, e que podem ser vistos no Museu Britânico:

"No ano 6 de Kan, o 11 Muluc, no mês Zrc, ocorreram terríveis terremotos que continuaram sem interrupção até o 13 Chuen. O país das colinas de barro, da Terra de Mu, foi sacrificado. Depois de dois tremores, desapareceu durante a noite, sendo constantemente estremecido pelos fogos subterrâneos, que fizeram com que a terra se afundasse e reaparecesse varias vezes e em diversos lugares, por fim a superfície cedeu, e dez países se separaram e desapareceram. Afundaram 64 milhões de habitantes, 8.000 anos antes de se escrever este livro".

Nos arquivos antiqüíssimos do antigo templo de Lhasa (Tibet), pode-se ver uma antiga inscrição Caldéia escrita uns 2.000 anos antes de Cristo, e que diz textualmente: "Quando a Estrela Bal caiu no lugar onde agora só há mar e céu (o Oceano Atlântico), as Sete cidades com suas portas de ouro e Templos Transparentes tremeram e estremeceram como as folhas de uma árvore movidas pela tormenta". E eis que uma onda de fogo e de fumaça se elevou dos palácios; os gritos de agonia da multidão encheram o ar. Buscaram refúgio em seus templos e cidadelas e o Sábio Mu, o sacerdote de Ra-Mu, apresentou-se e disse: "Não vos predisse tudo isto?" E os homens e mulheres, cobertos de pedras preciosas e brilhantes vestiduras, clamaram: "Mu salva-nos!", e Mu replicou: "Morrereis com vossos escravos e vossas riquezas e de vossas cinzas surgirão novas nações".

Se eles se esquecerem de que devem ser superiores, não pelo que adquirem, mas pelo que dão, a mesma sorte lhes caberá. As chamas e a fumaça afogaram as palavras de Mu, e a terra se fez em pedaços e submergiu com seus habitantes nas profundidades em alguns meses".
E o que poderiam agora exclamar nossos amáveis críticos, diante destas duas histórias, uma do Tibet Oriental e outra da América Central, que de forma específica relatam ambas a mesma catástrofe? Além de tão extraordinárias semelhanças, se realmente queremos mais evidencia, é óbvio que devemos então apelar à filologia.

É óbvio e manifesto que o "Viracocha" peruano é certamente o mesmo "Viraj", varão Divino, "Kabir", ou "Logos" dos Hindus, o "Inca", palavra esta que, ao escrever-se com as sílabas invertidas, pode ler-se "Cain" (Sacerdote-Rei). Por isso, não são de estranhar as infinitas conexões intrínsecas que a Doutrina e os feitos dos Primeiros Incas guardam com toda a Iniciação Oriental.

O grande historiador romano César Cantu liga sabiamente os primeiros Incas com certas tribos Mongóis, ou Shamanas antiqüíssimas, o que equivale a dizer que nisso da inopinada apresentação do manu do Norte, ou Manco Capac, e de sua nobre companheira (Coya ou Iaco) se deu acaso a milagrosa circunstância que inteligentemente nos faz notar Helena Blavatsky, relativa ao fenômeno teúrgico desses seres puros ou Shamanos, que podem emprestar seu corpo físico aos Gênios dos mundos supra-sensíveis, com o evidente propósito de ajudar a humanidade; portanto este, que de modo algum deve ser confundido com o Mediunísmo espírita...

O Inefável "Tão" chinês é o mesmo "Deus" latino, o "Dieu" francês, o "Theos" grego, o "Dios" espanhol e também o "Teotl" Nahuatl-Asteca. O "Pater" latino é inquestionavelmente e de forma irrefutável o mesmo "Father" inglês, o "Vater" alemão, o "Fader" sueco, o mesmíssimo "Padre" espanhol e por último o "Pa" ou "Ba" indo-americano. A doce "Mater" do Latim indubitavelmente á a mesma "Mat" russa, a "Mére" francesa, a "Mother" inglesa, a nobre "Madre" espanhola e também a "Na" ou "Maya" em Maia ou Quícha.

Extraordinárias similitudes lingüísticas que assinalam e indicam algo mais que mera ostentação, exibicionismo ou boato etimológico...


Créditos: http://www.gnosisonline.org/

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