terça-feira, 28 de abril de 2009

A Peste Negra

A peste negra foi uma devastadora pandemia que assolou a Europa no século XIV e que, se estima, dizimou cerca de um terço da população do continente europeu. A maior parte dos cientistas acha que a peste negra foi um brote de peste bubónica, uma terrível doença que se estendeu em forma de pandemia várias vezes ao longo da história. A peste é causada pela bactéria Yersinia pestis que se contagia pelas pulgas com a ajuda da rata negra (Rattus rattus), que hoje conhecemos como rata de campo.

A maior epidemia do século XIV começou quiçá em algum lugar do norte da Índia, provavelmente nas estepas da Ásia central, desde onde foi levada ao oeste pelos exércitos mongois. A peste foi trazida a Europa pela rota de Crimea, onde a colônia genovesa de Kaffa (atual Teodosia) foi assediada pelos mongois.

Os refugiados de Kaffa levaram depois a peste a Messina , Génova e Veneza. Alguns barcos não levavam a ninguém vivo quando atingiam a costa. Desde Itália a peste estendeu-se por Europa afetando a França , Espanha, Inglaterra (em junho de 1348 ) e Bretaña, Alemanha, Escandinavia e finalmente o noroeste da Rússia em meados de 1351.

A informação sobre a mortalidade varia amplamente entre as fontes, mas estima-se que ao redor de um terço da população da Europa morreu desde o começo do brote a metade do século XIV. Aproximadamente 25 milhões de mortes tiveram lugar só na Europa junto a outras 30 a 40 milhões na África e Ásia. Algumas localidades foram totalmente despobladas com os poucos sobreviventes fugindo e expandiendo a doença ainda mais longe.

A doença voltou a cada geração à Europa até ao início do século XVIII. Cada epidemia matava os indivíduos susceptíveis, deixando os restantes imunes. Só quando uma nova geração não imune crescia é que havia novamente suficiente número de pessoas vulneráveis para a infecção se propagar. No entanto nenhuma destas epidemias foi tão mortal como a primeira, devido às modificações de comportamento e à eliminação dos genes (como alguns do MHC- ver sistema imunitário) que davam especial susceptibilidade aos seus portadores.

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A Enigmática Glândula Pineal


A glândula pineal, epífise neural ou pineal é uma glândula endócrina mínima, que tem o formato de uma pinha, o fruto do pinheiro, ou de um grão, situado próximo ao centro do cérebro, entre os dois hemisférios. Ela tem cerca de cinco milímetros de diâmetro e está fixada por meio de hastes.

Há várias controvérsias sobre as tarefas que cabem a esta glândula, pois muitos estudiosos crêem que ela não detém atualmente nenhuma função específica, ou seja, ela seria simplesmente o que se conhece como órgão vestigial. Mas algumas certezas parecem existir, como a de sua contribuição no equilíbrio dos ciclos considerados vitais, especialmente o do sono, e na regulação dos esforços sexuais e reprodutivos.

Esta glândula está envolta em uma delgada camada de areia, considerada muito útil. A Ciência descobriu recentemente que ela é um pequeno tecido vermelho-acinzentado, responsável pelo aprimoramento e pelas mudanças progressivas nos órgãos sexuais. Quando já não é mais útil nesta tarefa, vai aos poucos se convertendo em uma massa celular fibrosa, incapaz de produzir hormônios. Ela é constantemente avistada em exames radiográficos do crânio, pois é intensamente calcificada. Algumas experiências realizadas com roedores indicam que esta glândula pode exercer profunda influência sobre a performance de drogas como a cocaína, e de antidepressivos, especialmente a fluoxetina, no organismo.

O filósofo René Descartes defendia a tese de que a glândula pineal seria a morada da alma. No Oriente acredita-se que ela é uma espécie de terceiro olho atrofiado. Os praticantes da yoga indiana afirmam que ela é a janela de Brahma, conhecida como o Olho de Diamante, que uma vez adequadamente treinado poderia perceber uma realidade transcendental. Lobsang Rampa, pseudônimo adotado por um escritor inglês, também se devotava ao conhecimento deste elemento do organismo.

Alguns vêem na Pineal uma espécie de antena poderosa, teoria esta estimulada pela presença de cristais de apatita neste órgão, os quais vibrariam de acordo com as ondas eletromagnéticas por eles atraídas. No Homem esta glândula estaria em conexão direta com outras regiões do cérebro, tais como o córtex cerebral, que teria a capacidade de traduzir as mensagens transmitidas por ela. Assim seria possível explicar eventos considerados paranormais, como a clarividência, a telepatia e a mediunidade.

A Doutrina Espírita, elaborada por Allan Kardec no século XIX, também se empenha em encontrar justificativas para a atuação da glândula pineal. Segundo a teoria espírita, a epífise é considerada a glândula responsável pela existência da vida no plano espiritual e mental, além de deter um intenso significado no corpo etéreo. Ela comanda as emoções, pois tem acesso irrestrito a todo o sistema endócrino, atuando principalmente na esfera sexual. A pineal também seria capaz de dirigir as forças do inconsciente apenas com o poder da vontade. Hoje este tema é amplamente investigado pelo Doutor Sérgio Felipe de Oliveira, psiquiatra brasileiro, especialista na área da Psicobiofísica.

Do ponto de vista dos hindus, a glândula pineal é um órgão essencial do organismo humano, detentor de dois chacras ou centros energéticos muito importantes – o do terceiro olho, localizado na região central da fronte; e o coronário, também situado no campo encefálico.

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LHC - O Grande Colisor de Hadrons


O Grande Colisor de Hadrons (em inglês Large Hadron Collider ou LHC, siglas pelas que é geralmente conhecido) é um acelerador de partículas localizado na atualmente denominada Organização Européia para a Investigação Nuclear (a sigla é a do antigo nome em francês de tal instituição: Conseil Européen pour a Recherche Nucléaire, CERN), perto de Genebra, na fronteira franco-suíça.

O LHC foi desenhado para colidir feixes de hadrons, mais exatamente de protons, sendo seu propósito principal examinar a validade e limites do Modelo Regular, o qual é atualmente o marco teórico da física de partículas.
Os protons são acelerados a velocidades de 99% da velocidade da luz e chocam entre si em direções diametralmente opostas produzindo altíssimas energias (ainda que a escalas subatómicas) que permitiriam simular alguns eventos ocorridos durante ou imediatamente após o big bang.

Hoje em dia o colisor encontra-se resfriando-se até que atinja sua temperatura de funcionamento, que é de 1,9 K (2 graus acima do zero absoluto ou −271,25 °C). Os primeiros feixes de partículas foram injetados em 1 de agosto de 2008. As primeiras colisões a alta energia em princípio estavam previstas para o 21 de outubro de 2008. No entanto, devido a uma avaria produziu-se uma fuga de helio líquido e o experimento parou-se temporariamente. Está previsto que para a primavera de 2009 se reativem as atividades.

Teoricamente espera-se que, uma vez em funcionamento, se detecte a partícula conhecida como o bosón de Higgs (às vezes chamada "a partícula de Deus"). A observação desta partícula confirmaria as predições e "enlaces perdidos" do Modelo regular da física, podendo-se explicar como adquirem as outras partículas elementares propriedades como sua massa.
Verificar a existência do bosón de Higgs seria um passo significativo na busca de uma Teoria da grande unificação, teoria que pretende unificar três das quatro forças fundamentais conhecidas, ficando fora dela unicamente a gravidade. Junto ao bosón de Higgs também poderiam se produzir outras novas partículas que foram preditas teoricamente, e para as que se planificou sua busca, como os strangelets, o micro buracos negros, o monopolo magnético ou as partículas supersimétricas.

Os físicos confiam em que o LHC proporcione respostas às seguintes qüestões:

* O que é a massa (se sabe como a medir mas não se sabe o que é realmente)
* A origem da massa das partículas (em particular, se existe o bosón de Higgs)
* A origem da massa dos barions
* Quantas são as partículas totais do átomo
* Por que têm as partículas elementares diferentes massas (isto é, se interactúan as partículas com um campo de Higgs)
* O 95% da massa do universo não está feito da matéria que se conhece e se espera saber que é a matéria escura
* A existência ou não das partículas supersimétricas
* Se há dimensões extras, tal como predizem vários modelos inspirados pela Teoria de sensatas, e, em caso afirmativo, por que não se puderam perceber
* Se há mais violações de simetría entre a matéria e a antimateria

Alarmes sobre possíveis catástrofes

Desde que projetou-se o LHC, o americano Walter Wagner e o espanhol Luis Sancho, denunciaram ante um tribunal de Hawaii ao CERN e ao Governo dos Estados Unidos, afirmando que existe a possibilidade de que seu funcionamento desencadeie processos que, segundo eles, seriam capazes de provocar a destruição não só da Terra mas possivelmente do Universo inteiro. No entanto sua postura é recusada pela comunidade científica, já que carece de qualquer respaldo matemático que a apoie.

Os processos catastróficos que denunciam são:

* A formação de um buraco negro instável,
* A formação de matéria estranha supermasiva, tão estável como a matéria ordinária,
* A formação de monopolos magnéticos (previstos na teoria da relatividade) que pudessem catalizar o decaimento do protón,
* A ativação da transição a um estado de vazio quântico.
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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Baphomet e os Templários


O néter, deidade ou Arquétipo de Baphomet possui uma origem extremamente controversa e que remonta à Idade Média (mais precisamente no período das Cruzadas Cristãs).

A Ordem dos Cavaleiros do Templo (Templários), era o braço militar dos países europeus na Terra Santa ao lado dos Hospitalários (estes notoriamente com menor projeção). E foi justamente entre estes cruzados da "Palavra de Cristo" é que surgiu o Senhor da luz e trevas Baphomet.

Em 13 de Outubro de 1307, está documentado que os soldados do Rei Filipe da França (o belo) a mando do próprio Papa (naquele período ainda não tinha se Sucedido a laiscização do Estado e por tal religioso e Político fundiam-se em Interesses opressores mutuais) e do rei francês, invadiram a Fortaleza dos Templários e levaram sob custódia seu Grão-Mestre Jacques de Molay e grande parte dos cavaleiros como prisioneiros sob a acusação de veneração do demônio sob a forma de um ícone chamado Baphomet.

A veracidade do facto dos Templários venerarem realmente o demônio sob a imagem de Baphomet é extremamente questionável e incerta. É sabido que desde a criação da Ordem na Primeira Cruzada (em torno de 1095), estes ganharam enorme poder militar, pecuniário e político.

Seu poder militar veio graças a criação de um sistema de treinamento severo de seus cavaleiros, aprimoramento de práticas beligerantes antigas, sistema de ingerência rígido e uso de armas de qualidade superior a vista em muitos exércitos.

O poder pecuniário adveio graças a pilhagem de inúmeros bens dos muçulmanos. Com a invasão de suas fortalezas e cidades, controle de rotas por onde Passavam caravanas de comerciantes islâmicos.

Sendo uma época baseada num sistema onde o acúmulo de terras (estas em Teoria no nome da Igreja) era sinônimo de poder, os templários ganharam enorme influência política pelo gerenciamento de inúmeras fortalezas na Palestina e outras regiões. Assim como detinham grande parte da massa cristã ao seu lado pelas conquistas e por serem tidos como o "Exército de Jeová na Terra"'', o que deu-lhes influência enorme.

Por estes fatores, o papa Clemêncio (ou Clemens como era conhecido) temeu o poder enorme adquirido pelos Templários e que estes pudessem influenciar desfavoravelmente a "Balança de Poder" caso decidissem adquirir independência plena do augúrio papal. Destarte começou este, a instigar os reis contra os templários. Mas instigar a nobreza contra a Ordem não seria nem de longe suficiente para conseguir uma campanha absolutamente bem-sucedida contra os Cavaleiros do Templo. Ainda era preciso o consentimento do povo a partir do descrédito da Ordem perante os moldes crististas fortíssimos da época.

Calcula-se que desta forma foram muito bem plantados boatos e falsas provas de que os templários veneravam um demônio de nome Baphomet e que por tal deveriam ser eliminados em nome de Deus.

Nesta versão, chegamos a conclusão de que Baphomet foi na realidade uma deidade inventada pela igreja (como tantas outras o foram no período da inquisição) para desmerecer e eliminar os cavaleiros templários.

Contudo, existem correntes de historiadores, arqueólogos e estudantes do oculto que afirmam veementemente que realmente os templários teriam cultuado uma entidade de nome Baphomet. E que tal entidade seria em realidade um fusionismo do conceito cristão religioso de Yeshua (Jesus) e Mohammed (uma figura muitíssimo cultuada na antiga terra dos muçulmanos). Tal sincretismo deu-se sem uma percepção consciente por parte dos templários segundo estes estudiosos. Todavia esta entidade cultuada não teria nenhuma correlação com o diabo ou a egrégora infernal, e que tal culto foi apenas um estopim utilizado pela Igreja para caçar os templários.

Como suporte da teoria de que Baphomet era realmente cultuado pelos templários os estudiosos valem-se de um diário dito pertencente à Jacques de Molay (último Grão Mestre da Ordem) onde este registra minuciosamente magias, rituais e liturgias envolvendo tal figura. Assim, como também graças a uma estátua, contida em um cofre, exumada de ruínas de uma antiga fortaleza dos templários no oriente (tal petardo apresentou-se muito bem selado dentro do cofre. Esta estátua apresentou-se como uma figura baphomética análoga dos pontos de vista do Bode de Mendes e ao andrógino do alquimista Khunrath. Esta figura era barbuda, corpo inteiramente feminino, em uma de suas mãos portava o sol e na outra a lua, ambos astros atados por correntes. A imagem segundo os arqueólogos apresentavam conceitos considerados obscenos e, quiçá, diabólicos para época medieval).

Bem, todavia poderíamos considerar que tal diário e tal estátua foram falsas provas inseridas no templo templário por agentes do papa para acusar falsamente os templários e dar suporte à sua teoria inventada de culto ao demônio.

Pois bem, sendo realidade o culto de Baphomet ou não por parte dos templários, esta deidade reinterpretada por alquimistas (como Eliphas Lévi), cultuada por seitas gnósticas (surgidas, principalmente, a partir do século XV), temida por uma massa medieval que acreditava em qualquer disparate papal e, mais recentemente, ressuscitada por satanistas contemporâneos (ligados a filosofia de La Vey) já ganhou força mais do que suficiente para existir. Sim, existir como egrégora, como força energética influente em processos de magia e impressa na luz astral graças ao inconsciente coletivo.


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Leia também

* Os Cavaleiros Templários

* A Santa Inquisição
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O Reino de Shambahla


Na tradição budista tibetana, Shambhala (ou Śambhala) é um reino mítico escondido em algum lugar para além das montanhas nevadas do Himalaia.

A localização de Shambala e sua natureza são objeto de disputa. Enquanto algumas tradições afirmam que existe realmente, outros afirmam que é um lugar intangível em que só se pode chegar através da mente.

Shambhala significa em sânscrito "um lugar de paz, felicidade, tranqüilidade", e acredita-se que seus habitantes sejam todos iluminados. A linha Tantra afirma que um dos reis de Shambhala, Suchandra, recebeu de Buda o Kalachakra Tantra, e que este ensinamento é lá preservado. Segundo esta tradição, quando o Bem tiver desaparecido de sobre a Terra, o 25º rei de Shambhala aparecerá para combater o Mal e introduzir o mundo em uma nova Idade de Ouro.

Para os esoteristas Shamballa é o sanctum sanctórum, a morada do Altísimo, o lugar onde a vontade de Deus é conhecida. O mestre tibetano Djwhal Khul, narra como o primeiro posto de avançada para a Fraternidad de Shamballa foi o templo original de Íbez (situado no centro de Suramérica), e uma de seus ramos, em um período muito posterior, se encontrava nas antigas instituições maias e na adoração fundamental do Sol. Um segundo ramo estabeleceu-se posteriormente na Ásia, e deste ramo os adeptos do Himalaia e do sul da Índia, são os representantes.

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terça-feira, 21 de abril de 2009

As Linhas de Nazca


As linhas de Nazca são geóglifos e linhas direitas no deserto Peruano. Foram feitas pelo povo Nazca, que floresceu entre 200 a.C. e 600 d.C. ao longo de rios que desciam dos Andes. O deserto estende-se por mais de 1.400 milhas ao longo do Oceano Pacifico. A área de Nazca onde se encontram os desenhos é conhecida pelo nome de Pampa Colorada. Tem 15 milhas de largura e corre ao longo de 37 milhas paralela aos Andes e ao mar. As pedras vermelho escuras e o solo foi limpo, expondo o subsolo mais claro, criando as "linhas". Não existe areia neste deserto. Do ar, as "linhas" incluem não só linhas e formas geométricas, mas também representações de animais e plantas estilizadas. Algumas, incluindo imagens de humanos, estendem-se pelas colinas nos limites do deserto.

As linhas de Nazca são comunais. A sua criação demorou centenas de anos e exigiu um grande número de pessoas trabalhando no projeto. O seu tamanho e propósito levou alguns a especularem que tinham sido visitantes de outro planeta a criarem e/ou dirigirem o projeto. Erich Von Däniken pensa que as linhas de Nazca formam um aeroporto (ou astroporto) para nave extra terrestre Chariots of the Gods? (1968), Arrival of the Gods: Revealing the Alien Landing Sites at Nazca (1998), uma idéia proposta inicialmente por James W. Moseley em Outubro de 1955 na revista Fate e tornada popular nos anos sessenta por Louis Pauwels e Jacques Bergier em O Despertar dos Mágicos. Se Nazca era um campo de aviação alienígena, era muito confuso, consistindo de gigantescas figuras de lagartos, aranhas, macacos, lamas, pássaros, etc., para não mencionar linhas em ziguezague e desenhos geométricos. Também é muito amável da parte desses ETs representarem plantas e animais de interesse para os locais, mesmo tornando a navegação mais difícil do que se usassem uma pista a direito. Também devia ter muito movimento para precisar de 37 milhas de comprimento. Contudo, não é muito provável que naves aterrassem na área sem alterar os desenhos do solo. Ora, tais alterações não existem.

A teoria extra terrestre é proposta principalmente por aqueles que consideram difícil de acreditar que uma raça de "índios primitivos" poderia ter a inteligência de conceber tal projeto, muito menos a tecnologia para transformar o conceito em realidade. As evidências apontam em sentido contrário. Os Aztecas, os Toltecs, os Incas, os Maias, etc., são prova bastante que os Nazca não necessitaram de ajuda extra terrestre para criar a sua galeria de arte no deserto.

Em qualquer caso, não é necessário possuir uma tecnologia muito sofisticada para criar grandes figuras, formas geométricas e linhas retas, como foi mostrado pelos criadores dos chamados círculos nas searas. Os Nazca provavelmente usaram grelhas para os seus geóglifos gigantes, tal como os seus tecelões para os seus tecidos de padrões complexos. A parte mais difícil do projeto estaria em mover todas as pedras e a terra para revelar o subsolo mais claro.

O antropólogo Paul Kosok defendeu durante pouco tempo que as linhas eram de um sistema de irrigação, mas rejeitou a idéia pouco depois. Especulou então que as linhas formavam um gigantesco calendário. Maria Reiche, uma emigrante alemã e aluna do arqueólogo Julio Tello da Universidade de San Marcos, desenvolveu a teoria de Kosok e passou a maior parte da sua vida a reunir dados que provassem que as linhas representam os conhecimentos astronômicos dos Nazca. Reiche identificou muitos alinhamentos astronômicos, que, caso os Nazca os conhecessem, seriam muito úteis para as suas sementeiras e colheitas. Contudo, existem tantas linhas em tantas direções diferentes que não encontrar alinhamentos astronômicos seria quase miraculoso.

Era um local para adoração? Era a Meca dos Nazca? Um lugar de peregrinação? Eram as imagens parte de rituais destinados a aplacar os deuses ou pedir a sua ajuda na fertilidade das pessoas e das colheitas, ou com o tempo, ou com a provisão de água? Que as figuras não fossem vistas do solo não seria importante do ponto de vista religioso ou mágico. De qualquer modo, figuras similares aos gigantes de Nazca decoram a olaria encontrada em locais fúnebres próximos e é visivel dos seus cemitérios que os Nazca se preocupavam com a morte. Restos mumificados enchem o deserto, abandonados por caçadores de túmulos. Seria este um local de rituais para garantir a imortalidade dos mortos? Não sabemos, mas se este mistério algum dia fôr resolvido, sê-lo-á por cientistas sérios, não por pseudocientistas especuladores moldando os dados para encaixarem nas suas histórias de extra terrestres.
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segunda-feira, 20 de abril de 2009

São Malaquias e a Profecia dos Papas

Malaquias de Armag foi contemporâneo e amigo do grande Bernardo de Claraval, fundador da poderosa ordem militar esotérica dos Templários. Este monge, que, na verdade, era um Iniciado e grande clarividente gnóstico, escreveu uma série de profecias sobre os tempos do fim. Porém, para não ser perseguido e morto, viveu discretamente entre os monges católicos.
Foram descobertos no Museu do Vaticano textos manuscritos do Malaquias, bispo irlandês do século 12, e esses textos proféticos citam o fim de nossa civilização, não como outros textos que falam de datas e catástrofes, mas fixando o número preciso de papas da seita católica que se haveriam de suceder em Roma, desde a época que ele viveu até o fim dos tempos.
Constam essas profecias, de 112 sentenças curtas, fornecendo os caracteres dos papas católicos, desde Celestino II, em 1143, até o último pontífice, Pedro II, que ocupará o trono do Vaticano no meio de extremos sofrimentos mundiais.
Dessa vasta lista, citemos apenas os últimos 15 papas que indicam o sinal do fim dos tempos e como eles eram designados por São Malaquias:

Peregrinus Apostolicus - Em 1775 foi eleito o papa Pio VI. Por ir contra o despótico Napoleão, esse papa foi expulso de Roma, sendo levado por esse imperador francês até Valença, morrendo ali. Ou seja, morreu exilado, como um peregrino apóstolo, longe de sua terra.
Aquila Rapax - Esse papa, Pio VII, viveu sob o domínio militar de Napoleão Bonaparte, cujo símbolo foi uma águia imperial (aquila rapax significa águia de rapina, destruidora).

De Balneis Etruriae - O papa Gregório XVI pertenceu à Ordem que São Romualdo, fundada em Balnes, na Etrúria, de modo que seu qualificativo é perfeitamente identificável pela sua origem religiosa.

Crux de Cruce - Pio IX teve um pontificado que foi, de fato, uma dolorosa e pesada cruz. Este papa e Vitor Emanuel, sendo ambos da casa de Savóia (em cujos escudos se vê a cruz), sofreram e foram espoliados pela terrível revolução italiana. Morreu encerado no Vaticano. Ou seja, a "Cruz da Cruz" (o martírio de um papa que foi da casa dos Savóia).

Lumen in Coeluo - Leão XIII, apesar de seus excessos de conselhos, advertências e encíclicas, foi considerado um luzeiro para sua época, amante da ciência e das artes. Lumen in Coeluo significa luz no céu.

Ignis Ardens - O dístico completo que São Malaquias deu ao papa Pio X é: Ignis Ardens Funatus de Littore Veniet. Esse papa tinha no seu escudo uma estrela (ignis ardens), uma âncora (funatus, que quer dizer ancorado), e ele da margem do mar de Veneza (de littore veniet).

Religio Depopulata - A Bento XV é atribuído, na profecia de São Malaquias, o dístico Ecce Religio Populata et Satanae Soboles Saevissima, que quer dizer: "Eis a religião despovoada e a raça cruel de Satanás". E Malaquias ainda acrescenta: Su, italiano liga! "De pé, liga italiana! A falta de amor, caridade e religiosidade assolou a Europa e o mundo durante a Primeira Guerra Mundial, matando milhões de pessoas. E após a Guerra veio a crise, a fome, a miséria, as pestes, o comunismo, a gripe espanhola... (Religio Depopulata, as religiões abandonadas, despovoadas, os corações cheios de ódio no mundo.)

Fides Intrepida - Leia a frase usada para designar esse guia da seita católica: "Eis a fé que não estremece e a imolação predita. Vitória santa certíssima. Nosso santo padre Pio XI, Rei na Itália! Que a Cidade Santa tenha fé em seus méritos". Note que Malaquias usa a frase "Rei na Itália" e não Rei da Itália. Por quê? Pelos Pactos de Latrão, Mussolini reconhece a soberania papal unicamente num pedaço de Roma, ou seja, no Vaticano: Um Rei na (ou seja, dentro da) Itália!

Pastor Angelicus - Este papa, Pio XII, reinante em 1942, era um grande amante da ciência, especialmente das ciências que estudavam os céus (ou seja, a morada dos anjos). Outra interpretação reza que esse papa era na verdade um mago negro, de alta estirpe em sua hierarquia negra. Portanto, era um "guia de anjos", porém de "anjos caídos". Muitos o chamaram de "O Papa Nazista".

Pastor et Nauta - João XXIII, homem de bondoso coração, foi guiado pela Grande Fraternidade Branca para tentar reconciliar as religiões monoteístas, por isso, sendo considerado um cultuador da fraternidade entre os homens, um verdadeiro Pastor. O termo Nauta (timoneiro) também refere-se a Veneza, cidade alagada, onde nasceu. Conhecedor da terrível "3ª Mensagem de Fátima", João XXIII lutou intensamente pela paz mundial, na época da Guerra Fria. Foi chamado por Malaquias de "O Rei Pacífico".

Flos Florum - Sua tradução é: "Flor das Flores", devido à flor-de-lis do escudo do papa Paulo VI.

De Medietate Lunae - Ou, Da Meia-Lua. O papa João Paulo I morreu um mês após se tornar papa. Diz um dos vários livros que contam sobre o caso deste pontífice que ele foi assassinado ao tentar "sanear" o banco do Vaticano e anular a influência da máfia italiana. São Malaquias inclui uma frase sobre este papa: Salve amore, pater nostro, mediatore sactissimo, presunta victima (Salve, amado pai, santo mediador, futura vítima).

De Labore Solis Optimo - Pelo excelente Trabalho do Sol. O papa João Paulo II foi um incansável trabalhador, tendo sido o papa que mais viajou em redor do mundo.

Gloria Olivae - O atual papa, Bento 16, que foi líder da Santa Inquisição e da Ordem dos Olivetanos, irá reinar em relativa paz. Sem muitas informações adicionais que caracterizem um pontificado agitado.

Petrus II - O Grande Iniciado Malaquias usa a seguinte frase para explicar o momento desse papa: Tu, in desolacione suprema sede. Ecce Petrus Romanus, ultimus Dei veri Pontifex! Tradução: "Na suprema desolação do mundo, reinará Pedro, o Romano, o último papa do Deus verdadeiro!"
E o profeta termina a descrição dos acontecimento que se avizinham afirmando: Roma nefans destruitor et judex tremendus judicabit triumphans omnes populos. Tradução livre: "Roma, a criminosa, será destruída e o Tremendo Juiz julgará triunfante todas as nações".
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A Arca da Aliança


Tanto na Bíblia quanto nos filmes da série "Indiana Jones", a Arca da Aliança é o símbolo supremo do poder do Deus de Israel, derrubando as muralhas das cidades inimigas, causando epidemias entre povos pagãos e fulminando os mortais que ousam tocá-la (sem falar nos nazistas que querem usar o artefato para seus fins malignos). Os historiadores e arqueólogos modernos ainda não conseguiram determinar o paradeiro da Arca, se é que o objeto ainda existe, mas a grande ironia é que, ao que tudo indica, o artefato incorporava características originalmente pagãs, da época em que os israelitas não adoravam um deus único.

"A Arca parece ter tido sua origem nos amuletos protetores parecidos com caixas usados até hoje por algumas tribos de beduínos. Colocadas em cima de camelos, essas caixas são a vanguarda das migrações deles, da mesma maneira como se descreve a Arca liderando os israelitas no deserto", escreve Stephen A. Geller, professor de estudos bíblicos do Seminário Teológico Judaico de Nova York.

De fato, embora a Arca da Aliança fosse totalmente coberta de ouro, conforme diz o livro do Êxodo, no Antigo Testamento, trata-se de um objeto cultual relativamente simples, típico de um povo nômade. As descrições falam numa caixa de 1,25 m de comprimento por 0,75 m de altura e largura, na qual eram encaixadas duas varas, também cobertas de ouro, usadas para transportá-la -- tocar a Arca, ou mesmo vê-la ao ar livre, era um tabu muito sério entre os israelitas.

'Arquivo' e 'morada'

Ainda de acordo com o Êxodo, a Arca foi construída para cumprir dois objetivos principais. Em primeiro lugar, no interior dela foram colocadas as duas Tábuas da Lei -- os blocos de pedra onde o próprio Deus -- ou então Moisés; o texto bíblico é ambíguo --teria gravado os Dez Mandamentos. (Tradições posteriores falam de outros objetos dentro da Arca, como um vaso com o misterioso maná que alimentou os israelitas no deserto, mas tais histórias não são mencionadas pelo Antigo Testamento.)

E a Arca também foi colocada na parte mais sagrada do Tabernáculo, espécie de templo móvel em forma de tenda, carregado pelos israelitas durante suas andanças no deserto. Nessa parte do Tabernáculo, o chamado Santo dos Santos, só o sumo sacerdote podia entrar, e ainda assim uma vez por ano, no chamado Yom Kippur, ou Dia do Perdão.

A presença de Arca servia quase como o elo direto entre Deus e os israelitas, o ponto focal onde a presença divina se fazia sentir. Ela era carregada sempre coberta, mas sua presença animava os guerreiros de Israel durante batalhas e realizava milagres como abrir as águas do rio Jordão para que o povo entrasse na Terra Prometida.

Querubins

O detalhe mais significativo do objeto para os estudiosos modernos, porém, talvez seja o de dois personagens misteriosos cujas imagens encimavam a tampa da Arca. São os dois querubins -- criaturas que, na tradição posterior, são retratados como anjos, mas que na verdade lembram mais esfinges, com corpo de leão ou touro, asas de águia e cabeça humana.

"São imagens muito comuns como protetores da realeza nas culturas vizinhas de Israel, como o Egito e a Mesopotâmia", explica Haroldo Reimer, do Departamento de Filosofia e Teologia da Universidade Católica de Goiás. "Mais tarde, quando o Templo de Salomão é construído em Jerusalém, você tem estátuas soltas desses querubins, além dos que aparecem na própria Arca."

Os querubins da Arca da Aliança estão voltados um de frente para o outro, com as asas estendidas para a frente. A idéia é retratar as asas das criaturas como o trono onde Deus está sentado, enquanto a tampa da Arca é o estrado onde a divindade apóia seus pés. Para Reimer, a imagem dessas divindades menores sugere que, durante muito tempo, os israelitas não foram monoteístas (adoradores de um único deus).

"Parece que a tendência ao aniconismo [ou seja, a não fazer imagens divinas] é uma coisa que veio mais tarde, por volta dos séculos 8 a.C. ou 7 a.C.", afirma ele. "Antes disso, a prática do politeísmo [adoração a vários deuses] no Templo de Jerusalém deve ter acontecido normalmente."

O próprio Tabernáculo dá indicações da associação do culto israelita com deuses dos cananeus, moradores politeístas da região que se tornaria Israel. "O principal deus cananeu, El, era retratado como morando numa tenda, no alto de uma montanha", afirma Christine Hayes, professora de Bíblia Hebraica da Universidade Yale (EUA). É uma imagem que lembra um bocado Javé, o qual ordena a construção do Tabernáculo e fala com Moisés no monte Sinai.

Paradeiro desconhecido

O paradeiro da Arca não é conhecido desde pelo menos o ano 587 a.C., quando os babilônios, comandados pelo rei Nabucodonosor, conquistaram Jerusalém e destruíram o Templo, em cujo Santo dos Santos o objeto era abrigado. Surgiram inúmeras lendas: o profeta Jeremias teria escondido a Arca no Monte Nebo, na atual Jordânia; ou o objeto até teria sido levado para a Etiópia por Menelik I, suposto filho do rei Salomão e a soberana etíope conhecida como Rainha de Sabá.

"O que sabemos é que esse tipo de objeto, oriundo dos templos de nações conquistadas, eram levados embora pelos conquistadores", afirma Reimer. Não dá para saber se, por exemplo, o ouro teria sido reaproveitado pelos babilonios, enquanto a Arca em si teria sido destruída. Reimer sugere cautela sobre o excesso de ceticismo nesse aspecto. "A arqueologia já descobriu indícios de objetos considerados lendários antes. Eu não descartaria que uma bela arca dourada fosse encontrada algum dia."
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O ano em que perderemos contato


Entre o final de agosto e os primeiros dias de setembro de 1859, grandes auroras boreais puderam ser vistas no céu de vários pontos do planeta. O belo espetáculo de luzes esverdeadas foi documentado nos EUA, em partes da Europa, Japão, Austrália e até mesmo no México (!). E o telégrafo deixou de funcionar em vários desses lugares. Não se sabia o que era, mas descobriram logo: era uma imensa tempestade solar - a maior já documentada. Foi quando se descobriu que elas podem ser belíssimas, mas comprometem os sistemas elétricos.

Em março de 1989, uma tempestade solar intensa afetou os canadenses da região de Quebec. A rede elétrica foi a pico e entrou em colapso. O blecaute durou nove horas e deixou sem energia mais de 6 milhões de pessoas. Na Bolsa de Valores de Toronto, quatro discos rígidos de computador pararam de funcionar um após o outro. O pregão congelou - nem o backup continuava de pé - enquanto a equipe de suporte técnico tentava em vão localizar o causador do mistério. Mais de 6 mil satélites saíram de suas órbitas.

O fato é que várias tentativas de prever com exatidão as tempestades solares falharam. Mas há um indício inegável: as manchas solares desaparecem da superfície do Sol alguns anos antes do acontecimento: é a tal calmaria antes da tempestade. E isso aconteceu em 2006. Mausumi Dikpati, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR), prevê uma tempestade ainda maior do que a de 1989 (só perderá pra de 1859). E a data, segundo ele, é 2012.

EFEITOS

O primeiro equipamento a ser afetado será o sistema de GPS. Atravessar o Oceano Atlântico de veleiro, nessa época, não será uma boa idéia. Principalmente no hemisfério norte, é bem possível que a rede elétrica pare de funcionar aqui e ali. Esta será a primeira tempestade solar intensa que viveremos em plena era da Internet, das redes sem fio WiFi, do GPS de uso vasto. Somos totalmente eletrônicos, digitais. Mas, diferentemente da tecnologia do século 15, a do século 21 é susceptível aos humores da estrela mais próxima. HDs vão deixar de funcionar de uma hora para a outra sem que seus donos compreendam o motivo.

A tempestade começa na superfície do Sol, com um vento solar. É um vento rápido, forte, carregado de prótons e elétrons que são lançados no espaço. A carga afeta os vários planetas do Sistema Solar de forma diferente. O campo eletromagnético da Terra nos protege na maioria das vezes da radiação - mas, nos picos da tempestade, não há jeito que nos salve. Ela vem.

O primeiro resultado é o aquecimento da atmosfera. O ar esquenta, a atmosfera se dilata e abocanha um naco que antes pertencia ao espaço. O resultado prático é que satélites de órbita baixa, repentinamente, não estão mais em órbita e sim na atmosfera. Se bobear, alguns caem.

A radiação de prótons e íons que entram no planeta afeta os microchips. Eles param de funcionar. Sim, existem chips resistentes a este tipo de radiação - fundamentais para satélites ou naves espaciais. Mas aqueles encontrados dentro de nossos computadores não são assim.

Outra conseqüência da tempestade solar é que ela induz corrente - sim, surge energia elétrica do nada. Em Quebec, o que ocorreu foi isso. Ao encontrar as linhas elétricas, os elétrons se concentraram ali. Deu sobrecarga, o sistema parou. Naquela primeira vez em que uma tempestade assim foi documentada, em 1859, enquanto vários telégrafos paravam de funcionar, ao menos dois operadores descobriram, estupefatos, que podiam continuar sua conversa normalmente mesmo após desligarem suas baterias. A linha estava eletrificada.

Ha uma saída, claro: fazer suas casas como uma Gaiola de Faraday (pondo fios do telhado até o chão, enterrando-se metros abaixo da superfície). Serve para desviar a eletricidade estática e proteger seu interior. Não custa dizer que a idéia é simples, eficiente, mas é bom contratar um engenheiro para desenhá-la.

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Leia Mais:

* O Sol - Nosso Rei Desconhecido
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O Sol - Nosso Rei Desconhecido


Em setembro de 1994 foram detectadas fortes perturbações no campo magnético terrestre, com alterações importantes como a orientação migratória das aves e cetáceos e inclusive o funcionamento da aviação.

Em 1996, a sonda espacial Soho descobre que o Sol não apresenta vários, mas somente um campo magnético homogeneizado. Em 1997 aconteceram violentas tempestades magnéticas no Sol e em 1998 a NASA detectou a emissão de um potente fluxo de energia vindo do centro da galáxia; onda que ninguém soube explicar.

No dia 15 de agosto de 1999 aconteceu uma misteriosa explosão vindo do espaço e por causa disso algumas estrelas ficaram em eclipse durante horas. As radiações das ondas de radio, raios gama e raios X multiplicaram sua intensidade em 120%. Os astrônomos Richard Berendzen e Bob Hjellming, do Observatório Radio-astronômico do Novo México (EUA), qualificaram esse fenômeno como um enigma "digno de uma investigação minuciosa".

No dia 20 de janeiro de 2005, uma surpreendente tempestade solar alcançou a Terra com sua máxima radiação 15 minutos após as explosões. Normalmente, demorariam 2 horas para chegar aqui. Segundo Richard Mewaldt, do Califórnia Institute of Technology, foi a mais violenta e mais misteriosa dos últimos 50 anos.

Os cientistas acreditavam que as tempestades se formavam na coroa solar pelas ondas de choque associadas a erupções do plasma. Entretanto, neste caso parece ter-se originado estranhamente no interior do astro-Rei, segundo afirmou o professor Robert Lin, da Universidade da Califórnia.

Os astrônomos ficaram perplexos. O professor Lin – principal pesquisador do satélite Reuven Ramaty High Energy Solar Spectroscopic Imager (RHESSI) – expressou sua conclusão com uma frase muito simples: "Isso significa que realmente não sabemos como o Sol funciona".

Resumindo: O inusitado fenômeno de 20 de janeiro de 2005 acabou com os modelos de estudos da nossa ciência sobre o assunto.

E porque o Sol produziu uma atividade tão intensa e anômala neste momento? O pico máximo de atividade da nossa estrela - no seu ciclo principal de 11 anos - aconteceu no ano 2000. Em 2004 os físicos solares observaram uma ausência total das manchas, onde isso sempre anuncia a proximidade de alguma atividade no Sol. Essa atividade mínima só deveria ocorrer em 2006 (como ocorreu), alguns anos antes da máxima, prevista para 2010 ou 2012.

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sábado, 18 de abril de 2009

Pompéia e o Vulcão Vesúvio


O vulcão Vesúvio, que há mais de 2 mil anos matou 3 mil habitantes de Pompéia e deixou a cidade italiana escondida durante séculos, está ameaçando os moradores mais uma vez. Autoridades italianas estão oferecendo o equivalente a R$ 90 mil para os moradores da encosta do vulcão irem para um local mais seguro. As equipes que monitoram as atividades do Vesúvio afirmam que ele pode entrar em erupção a qualquer momento. Atualmente, Pompéia tem uma população de 600 mil habitantes. De acordo com a Globonews poucas pessoas demonstraram interesse me deixar suas casas.

A história de Pompéia


Os primeiros vestígios da fundação de Pompéia datam do século VII a.C. Segundo os arqueólogos, o primeiro núcleo de habitantes se instalou 25 metros acima do nível do mar, numa margem do rio Sarno e a poucos metros da praia. Durante os primeiros séculos, Pompéia recebeu a influência das civilizações gregas e etruscas, que dominavam a atual região da Campânia, no sul da Itália.
A várias dezenas de quilômetros de Pompéia fica Paestum, um dos mais importantes encraves da Magna Grécia, com imponentes templos gregos. No século IV a.C. a cidade teve uma grande chegada de samnitas (antigo povo da região), que desceu das montanhas em direção ao litoral, e Pompéia viveu uma forte urbanização. Entre os anos 343 e 290 a.C., os samnitas foram derrotados pelos romanos, que conquistaram a Campânia. Pompéia passou a fazer parte da "Res Pública Romana", e no século I a.C. virou município. No ano 80 a.C., se rebelou e pediu dignidade política e social igual à de Roma. Depois de ser cercada pelas tropas de Cornélio Sila, se rendeu e passou a ser uma colônia do Império. Entre 27 a.C. e 37 d.C., Pompéia teve sua época de esplendor. Foram construídos belos edifícios privados e públicos. O melhor momento foi na época dos imperadores Augusto e Tibério. No ano 62 d.C. houve um forte terremoto que deixou grandes estragos na cidade. Em 24 de agosto de 79 d.C., em plena reconstrução da cidade, ocorreu uma erupção do Vesúvio que a sepultou.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O Big One


Sempre se falou do risco de o Estado americano da Califórnia enfrentar um gigantesco terremoto, o “Big One”, que dividiria a região ao meio. A ameaça deve-se à sua localização sobre uma falha geológica, de 1,3 mil quilômetros de extensão, batizada San Andreas. Nos últimos dias, o temor do Big One cresceu. O Instituto de Oceonagrafia Scripps, nos EUA, constatou que essa falha geológica, um fenômeno natural que se movimenta de forma imprevisível a 15 quilômetros abaixo da superfície, “vive um momento de tensão inigualável se comparado a qualquer outra ocasião”. Em sua extremidade sul, sob Los Angeles, não houve nenhum movimento drástico nos últimos tempos. Isso é bom? Não. Eis o paradoxo do terremoto: é justamente esse sossego, essa contida panela de pressão, que dá aos especialistas a certeza de que a Califórnia vai ruir. “A quietude aumenta a probabilidade de ocorrer um evento sismológico, essa energia represada é mais que suficiente para causar o Big One”, diz o cientistaYuri Fialko, autor do mais detalhado estudo sobre o San Andreas. Em 1906, foi esse mesmo fenômeno geológico o responsável por reduzir a pó a cidade de São Francisco. Em 1994, Los Angeles sofreu 20 tremores consecutivos que abalaram a estrutura de edifícios em Hollywood e incendiaram casas no Vale San Fernando. Agora, segundo os geólogos, que nada mais fazem na vida a não ser estudar o San Andreas e tentar cravar uma data para o Big One, com a finalidade de que o governo americano e a defesa civil se previnam e protejam a Califórnia, do subsolo virá uma explosão que arremessará para os ares, a uma altura de mais de dez metros do chão, prédios, casas, árvores, pontes e viadutos. E pessoas.

No interior do nosso planeta, no ponto que os oceanógrafos chamam de “umbigo da Terra” e no qual se localiza a fronteira entre a crosta terrestre e os mantos de magma, há placas tectônicas que se encaixam como peças de um quebra-cabeça. Em algumas áreas do globo, essas placas deslizam umas sobre as outras e essa dança gera um atrito tão forte que empurra a crosta terrestre para cima – isso é um terremoto. Esse é o caso do San Andreas que está entre duas dessas placas tectônicas: a do Pacífico e a Norte-Americana.

O San Andreas foi analisado de cima a baixo com imagens de alta qualidade obtidas através de satélites que mediram os abalos sísmicos entre 1985 e 2005. Quando o pesquisador Fialko cruzou as imagens do defeito geológico com dados de seus últimos movimentos, percebeu o quanto um lado da placa da América do Norte vem deslizando além da placa do Pacífico. Ou seja: elas estão entre seis e oito metros, aquém da posição em que deveriam estar. Essa dimensão de deslizamento é equivalente a um devastador terremoto de magnitude 8 na escala Richter (a escala vai até 9 pontos). Só para efeito de comparação, em 1906 a falha de San Andreas gerou tremores menos intensos de 7,8 pontos e eles foram capazes de desmoronar São Francisco como se desmantela um castelo de cartas. A “Paris das Américas” estava no auge do desenvolvimento econômico e urbano quando tudo o que estava sobre o seu solo foi lançado a uma distância de seis metros. Dos 800 mil habitantes, cerca de três mil morreram e milhares ficaram feridos. Rachaduras engoliram postes e edifícios. No lugar da bela e pujante São Francisco, ficou uma tétrica cidade fantasma. Os abalos sísmicos na falha de San Andreas acontecem em ciclos e, pelos cálculos dos cientistas, o Big One está atrasado, o que aumenta a tensão dos que residem na região de Palm Springs, San Bernardino e Riverside. Finalmente, o medo também sobe de escala porque foi descoberto um ramo do sistema meridional de San Andreas, chamado Falha San Jacinto, que está se deslocando duas vezes mais rapidamente do que se acreditava. “É o próprio sistema nervoso central dessa região”, diz Yuri Fialko. “E esse sistema nervoso está sob pressão e muito abalado."

25 mil bombas atômicas promovem uma destruição semelhante ao Big One

Texto:
Luciana Sgarbi

O Mecanismo de Anticítera


Faz um século que o mecanismo de Anticítera, um artefato arqueológico da Grécia antiga descoberto em 1900 por mergulhadores, intriga os cientistas. Sabia-se apenas que o dispositivo funcionava como uma espécie de calendário lunar e solar. Um novo estudo, divulgado na semana passada, revelou que o aparelho era capaz de fazer muito mais do que apontar astros no céu. Utilizando técnicas de tomografia computadorizada e um sistema de imagens de alta resolução, um grupo de ingleses, americanos e gregos conseguiu recriar em detalhes o complexo sistema de engrenagens que forma o dispositivo e decifrar boa parte das inscrições gravadas nas peças. Concluiu-se que o mecanismo de Anticítera, descoberto próximo à ilha de mesmo nome, no litoral grego, é uma espécie de ancestral do computador moderno, um invento tão avançado para a época que nos dez séculos seguintes não se criou nada tecnologicamente tão elaborado. "O design do mecanismo é surpreendente e nos faz perceber quanto a civilização grega avançou no terreno da tecnologia", diz Mike Edmunds, professor de astronomia na Universidade de Cardiff e pesquisador-chefe do grupo.

As descobertas indicam que o mecanismo de Anticítera era constituído por, no mínimo, trinta engrenagens de bronze feitas a mão e organizadas de maneira a representar mecanicamente a órbita da Lua e de outros planetas do sistema solar. Em poucas horas, os astrônomos da época podiam prever a ocorrência de eclipses com anos de antecedência e representar a posição do Sol, da Lua e de planetas no céu. "A complexidade do aparelho supera a dos relógios, que só iriam aparecer nas catedrais medievais 1 000 anos mais tarde", surpreende-se Stephen Johnston, especialista em aparelhos de cálculos astronômicos da Universidade de Oxford. A história do mecanismo de Anticítera, desde sua descoberta, também ilustra a evolução das ferramentas de que os cientistas dispõem para descobrir segredos em artefatos arqueológicos.

Quando foi encontrado nas águas do Mediterrâneo, o mecanismo de Anticítera estava corroído pelo tempo e pela água salgada. Durante anos foi limpo e recuperado por arqueólogos. Do fim dos anos 50 ao começo dos 70, o dispositivo foi estudado em minúcias pelo cientista inglês Derek Price, que usou técnicas de raios X e, mais tarde, raios gama para examiná-lo. Price foi pioneiro em afirmar que o aparelho era mais do que um calendário lunar e solar. Para o cientista, o mecanismo de Anticítera era tão complexo que demandava uma revisão do que se sabia sobre o desenvolvimento tecnológico da Grécia antiga. Na época suas conclusões não foram bem recebidas por seus pares. Pesquisas feitas com manuscritos de Arquimedes, usando técnicas semelhantes às que decifraram o mecanismo de Anticítera, revelaram novos dados sobre os trabalhos do famoso matemático grego. "De maneira geral, estamos descobrindo que os gregos tinham muito mais conhecimentos de ciência e tecnologia do que pensávamos", diz Reviel Netz, professor da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Se as pesquisas prosseguirem nesse ritmo, a tecnologia passará a figurar junto do humanismo no extraordinário legado da civilização grega.

Quem o construiu?

O mecanismo de Anticítera não poderia ser o único mecanismo desse tipo. "Não há nenhuma evidência de quaisquer erros", escreveu Martin Allen. "Todas as características mecânicas têm uma função. Não há nenhum furo extra ou vestígios de metal que sugiram modificações feitas pelo fabricante durante o processo de construção do mecanismo. Isso leva à conclusão de que ele deve ter fabricado vários modelos".

Pesquisas mais recentes revelam que o mostrador que indicava os eclipses continha o nome dos meses. Esses nomes são de origem coríntia. A revista Nature declarou: "As colônias coríntias do noroeste da Grécia ou de Siracusa, na Sicília, são as mais prováveis - a segunda indicando um patrimônio que remonta os dias de Arquimedes."

Aparelhos similares não foram encontrados porque "O bronze é um produto valioso e altamente reciclável", escreveu Allen. "Em resultado disso, antigos achados de bronze são muito raros. Na verdade, muitos deles foram descobertos debaixo da água, onde não eram acessíveis aos que talvez fossem reutilizá-los". "Nós só temos esse [exemplar]", diz um pesquisador, "porque estava fora do alcance de sucateiros".

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Ophiuchus - A 13ª Constelação


Ophiuchus (o portador da serpente) é uma das 88 constelações modernas, e era uma das 48 listadas por Ptolomeo . Pode ver-se em ambos hemisférios entre os meses de abril a outubro por estar situada sobre o equador celeste.

Mitologia:

Na mitología grega Ophiuchus corresponde com Asclepio, filho do deus Apolo e a humana Corónide. Este desenvolveu tal habilidade em medicina, que se dizia que era capaz inclusive de ressuscitar aos mortos. Muito ofendido por isso, Hades pediu a Zeus que o matasse por violar a ordem natural das coisas, ao que Zeus acedeu. No entanto, como homenagem a sua valia, decidiu situar no céu rodeado pela serpente, símbolo da vida renovada.

Astrologia:

Ophiuchus é tido como o décimo terceiro signo do zodíaco devido a que durante a preceção dos equinócios se foi introduzindo entre Sagitário e Escorpião, de maneira que durante a primeira quinzena de dezembro o Sol entra neste suposto signo, não sendo até então reconhecida como constelação pelos mais reconhecidos astrólogos.
Como não há nenhum organismo regulador, ao tratar de uma crença muito antiga, suas regras não contemplam as mudanças que tem sofrido a astronomia ao longo do tempo, como a descoberta dos planetas exteriores do Sistema Solar (Urano e Netuno), a preceção, os novos objetos (cúmulos, púlsares, quásares, etc.), ou os supostos novos signos como Ophiuchus e Cetus (Baleia Marinha).
Supostamente, a aceitação de um novo signo do zodíaco como o décimo terceiro alteraria as divisões do mesmo, já que cabalísticamente se dividem em signos Ativos (Masculinos) e Pasivos (Femininos) (6 em cada grupo); de Água, Terra, Ar e Fogo (3 em cada grupo); Fixos, Mutaveis e Cardinais (4 em cada grupo) em proporções idênticas e simétricas. Estas divisões não fariam sentido ao dividir entre 13, um número primo e que além do mais é considerado como um mau presságio.

Signos Zodiacais Atuais:

Estes são os signos zodiacais verdadeiros, segundo a posição real do Sol entre as constelações zodiacais.
Note que começam a contar desde Peixes, pois esta é a constelação zodiacal onde se encontra o Ponto 0, o lugar onde se intersectan as linhas da Eclíptica e do Equador Celeste. O Sol passa por ali durante o equinócio de Março.


I. Peixes - de 12 de março a 18 de abril

II. Áries - de 19 de abril a 13 de maio

III. Touro - de 14 de maio a 19 de junho

IV. Gêmeos - de 20 de junho a 20 de julho

V. Câncer - de 21 de julho a 9 de agosto

VI. Leão - de 10 de agosto a 15 de setembro

VII. Virgem - de 16 de setembro a 30 de outubro

VIII. Libra - de 31 de Outubro a 22 de novembro

IX. Escorpião - de 23 a 29 de novembro

X. Ophiuchus - de 30 de novembro a 17 de dezembro

XI. Sargitário - de 18 de dezembro a 18 de janeiro

XII. Capricórnio - de 19 janeiro a 23 de fevereiro

XIII. Aquário - de 24 de fevereiro a 11 de março

A Antimatéria


Sempre que alguém inicia seus estudos na astronomia, geralmente se depara com a palavra "Antimatéria", mas o que é realmente a antimatéria? Bom, vou tentar explicar da melhor maneira possível.

A matéria normal como a conhecemos é composta de átomos. As distintas organizações de distintos átomos formam todos os tipos de moléculas e estas por sua vez, a matéria. Esses átomos estão compostos por elétrons, prótons e neutrons, os menores elementos conhecidos (sem levarmos em conta os quarks).
A antimatéria se compõe do mesmo modo com algo chamado de anti-átomos, que são formados por anti-elétrons (também conhecidos como pósitrons), antiprótons, e o extranho antinêutron.

Estudos deduziram, em uma análise matemática das propriedades inerentes as particulas subatomicas, que cada partícula deveria ter sua "antipartícula". Assim deveria haver um "anti-elétron" idêntico ao elétron, porém com carga positiva e não negativa, e um "antipróton" com carga negativa em vez de positiva.

Mas... o que é realmente a antimatéria e em que se diferenciam os elétrons, prótons e nêutrons dos anti-elétrons, antiprótons e antinêutrons?
A resposta é simples; a antimatéria é a matéria constituída com a carga inversa (anti-eletrons, antiprotons e antineutorns).

A diferença entre as particulas e antiparticulas é basicamente a carga elétrica. São identicas em aspecto físico e em constituição, mas na antiparticula seus movimentos rotatórios são invertidos, o polo sul magnético (se assim podemos dizer) está em cima e não em baixo, dessa maneira sua carga elétrica é oposta a que deveria ser.

Mas a questão é... a antimatéria existe realmente? Há antimatéria em massa no universo?
Ninguém sabe comprovadamente, mas astrônomos continuam na busca por indícios de sua existencia, na maioria das observações eles buscam por indícios de possíveis choques entre matéria e antimatéria. Segundo os estudos, o choque entre ambas as aniquilariam com uma potência absurda trasformando-se em radiação.

Dado que a matéria e a antimatéria são equivalentes em todos os aspectos, exceto em sua posição eletromagnética, qualquer força que criasse uma, originaria a outra também, e o universo deveria estar composto de quantidades iguais de uma e outra. E este é o dilema, a teoria nos diz que deveria existir antimatéria, mas a observação prática se nega a respaldar este fato.

Vários astrônomos citam a tese de que no começo do universo, com o big bang, existia muita antimatéria porém um pouco menos do que matéria, então as colisões entre as duas foram aniquilando-as até o ponto em que toda a antimatéria se extinguiu e o restante foi apenas a pequena parcela a mais de matéria existente. E o que ocorre com os núcleos das galáxias ativas? deveriam ser esses fenômenos energéticos o resultado de uma aniquilação matéria x anti-matéria? NÃO! Porque nem sequer esse aniquilamento entre as duas é suficiente, a destruição seria muitas vezes maior.

Recentemente, cientistas dos EUA e da Europa acreditam ter descoberto uma população de estrelas que geram antipartículas capazes de viajar por milhares de anos, intactas, no espaço.
Os estudos continuam, e a questão da antimatéria permanece como mistério para todos, porém sabemos que estamos relativamente próximos de descobrir a verdade sobre isso.

terça-feira, 7 de abril de 2009

As Sete Profecias Maias

Os maias definem sua cosmologia em 5 sóis, em cada um dos quais os deuses tiveram que recriar o homem e seu universo na tentativa de aperfeiçoar as falhas genéticas.

O primeiro ciclo solar AJAW-SOL era de energia feminina e seu elemento regente era o fogo.
O segundo ciclo solar AJAW-SOL foi de energia masculina e seu elemento regente era a terra.
O terceiro ciclo solar AJAW-SOL foi de energia feminina e seu elemento regente era o ar.
O quarto ciclo solar AJAW-SOL foi de energia masculina e seu elemento regente era a água.
O quinto ciclo ciclo solar AJAW-SOL será uma fusão das energias feminina e masculina, uma transição em que não haverá mais confronto entre as polaridades.

As profecias nos falam da mudança até o quinto sol, o da famosa data de 21 de dezembro de 2012, neste dia começará mais um período de 5.200 anos.


A Primeira Profecia:

Nos fala que a partir de 1999 nos restam apenas 13 anos para realizar mudanças de consciência e mudificar assim nossas atitudes que nos conduzem a destruição. Os maias adoravam a natureza e consideravam o sol como um ser vivo que com seu calor alimenta os corações humanos. Sua sintonia como parte do macrocosmos lhe alimenta do centro da galáxia, zona iluminada por excelência produzindo na superficie solar os que chamamos de tempestades solares e mudanças magnéticas a cada 5.125 anos. Essas mudanças solares afetam a terra em sua posição orbital ao redor do sol, o que obriga a inversão do eixo de rotação. Essa é a causa, segundo os maias, dos grandes cataclismas. Estes processos são cíclicos, não há mudanças, mas se produz modificações na consciência do ser humano em seu caminho a perfeição.

No sábado 22 de dezembro de 2012, o sol ao receber um forte raio proveniente do centro da galáxia mudará sua polarização e produzirá uma gigantesca chama radiante. Por ela a humanidade deve estar preparada para atravessar a porta que nos deixaram os maias, transformando a civilização atual baseada no medo em uma vibração de mais alta armonia, só de maneira individual pode-se atravessar a porta que permite evitar o grande cataclisma que sofrerá o planeta para dar começo a uma nova era, em sexto ciclo solar.

A profecia fala do tempo do não tempo que vai de 1992 a 2012, onde a humanidade entraria no ultimo período de grandes aprendizagens, grandes mudanças. Nisto cita que 7 anos depois do começo deste período começaria uma época de escuridão em que todos nós enfrentariamos nossa própria conduta, disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como um guia para despertar, eles chama esta época como o tempo em que a humanidade entrará no grande salão dos epselhos, uma época de mudanças para enfrentar a si mesmo para que possa entrar no grande salão dos espelhos e se olhe, e analise seu comportamento consigo mesmo, com os demais, com a natureza e com o planeta. Uma época para que todos por decisão consciente decida mudar, eliminar o medo e a falta de respeito em todas as nossas relações.


A Segunda Profecia:

Esta anuncia que todo comportamento da humanidade mudaria rapidamente a partir do eclipse do sol de 11 de agosto de 1999, e esse dia vimos como um anel de fogo que cortava o céu, foi um eclipse sem precedentes na história, pelo alinhamento em cruz cósmica com centro na terra de quase todos os planetas do sistema solar, se posicionaram nos quatro signos do zodíaco, que são os signos dos quatros evangelistas, os quatro custodios do trono protagonizam o apocalipse de São João.

A sombra que projeta a lua sobre a terra atravessa Europa, passando por Kosovo, depois pelo oriente médio, por Irã e Iraque, depois se dirige a Paquistão e Índia, a sombra parecia predizer uma área de conflitos e guerras (o que vem acontecendo realmente lá). Os maias afirmavam que depois do eclipse, os homens perderiam facilmente o controle de suas emoções ou afinariam sua paz interior e sua tolerância evitando os conflitos.

Desde então vivemos uma época de mudanças que é a ante-sala de uma nova era, entes do amanhecer é quando a noite se torna mais escura, o fim dos tempos é uma época de conflitos e aprendizgens, de guerras, separação e loucuras coletivas que gerará o processo de destruição e evolução. A profecia indica também que a energia que se recebe do centro da galáxia aumentará e acelerará a vibração em todo o universo para conduzí-lo a uma maior perfeição, isto produzirá mudanças físicas no sol, na terra e no psicológico dos homens alterando seu comportamento, forma de pensar e sentir, se transformarão as relações e os modos de comunicação, sistemas econômicos, sociais, de ordem e justiça, crenças religiosas e valores aceitos. O Homem enfrentará seus medos e angústias para resolver-los e desse modo poderá sincronizar-se com o planeta e o universo. A humanidade se concentrará em seu lado negativo e poderá ver claramente o que está fazendo, e este é o primeiro passo para mudar a atitude e conseguir a aparição da consciência coletiva, se aflorarão os laços que nos separam, mas também os que nos une, a agressão, o ódio, las famílias em dissolução, os enfretamentos por ideologias, religião, modelos de moralidade ou nacionalismo; pessoas encontrarão a paz, aprenderão a controlar suas emoções, haverá mais respeito, tolerância, compreensão e união. Surgirá o homem com altíssimo nível de energia interna, pessoas com sensibilidade e poderes intuitivos para a sanção, mas também surgirão farsantes que só querem ganância econômica e desespero alheio. No fim do ciclo, cada um será seu próprio juíz, quando o homem entrar no salão dos espelhos para analisar tudo o que fez na vida, será classificado pelas qualidades que desenvolveu na vida, sua maneira de atuar dia após dia, seu comportamento com os demais, e seu respeito com o planeta. Todos ficarão a mercer do que é, os que conservam a armonia compreenderão o que sucede o processo de evolução do universo, mas haverá outros que por ambição, medo e frustração, culparão aos demais ou aos deuses pelo que acontecerá. Se gerarão situações de destruição, morte e sofrimento, mas também dará lugar solidariedade e respeito com os demais, de união com o planeta e o cosmos.

Isto implica que o céu e o inferno estarão se manifestando ao mesmo tempo, e cada ser humano viverá um no outro, dependendo de seu próprio comportamento, o céu com a sabedoria para transceder voluntariamente a tudo que se sucede, o inferno com a ignorância para aprender com o sofrimento; duas forças inseparáveis, uma que compreende que no universo todo evolui até a perfeição, que tudo muda, e outra envolvida no plano material que só alimenta ao egoísmo. Na época da mudança dos tempos, todas as opções estarão disponíveis, praticamente sem censura de nenhuma classe, e os valores morais estarão mais espostos do que nunca, para que cada qual se manifeste livremente como é. A segunda profecia afirma que se a maioria dos seres humanos muda seu comportamento e se sincroniza com o planeta, se neutralizarão as mudanças drásticas que descrevem as seguintes profecias; Temos que ser conscientes de que o homem sempre decide seu próprio destino. Especialmente nesta época, as profecias são apenas advertências para que tomemos consciência da necessidade de mudar de rumo para evitar se façam realidade.


A Terceira Profecia:

Esta profecia fala de uma onda de calor que aumentará a tempratura do planeta, produzindo mudanças climatológicas, geológicas e sociais sem precendentes, e a uma velocidade assombrosa; os maias dizem que o aumento da temperatura se dará por vários fatores, um deles gerado pelo homem, que em sua falta de armonia com a natureza produzirá processos de auto-destruição, outros serão gerados pelo sol que ao acelerar sua atividade pelo aumento de vibração, produzirá mais radiação, aumentando a temperatura do planeta.

Por esta advertência, se faz necessário e urgente uma mudança de conduta no invidual e coletivo para assumir o compromisso da prática cotidiana de ações que ajudem a melhorar a ecologia do planeta até conseguir a plena armonia do atuar do ser humano, e saber que o comportamento do homem será crucial para elevar o aumento de temperatura causada pela sua própria conduta inconsciente e depredadora.


A Quarta Profecia:

Fala do consequência do aumento de temperatura causado pela conduta anti-ecológica do homem e uma maior atividade do sol provocará o derretimento dos pólos, se o sol aumenta seus níveis de atividade acima do normal haverá uma maior produção de vento solar, mais erupções desde a coroa do sol, um aumento na radiação e um incremento na temperatura do planeta. Os maias se basearam no giro de 584 dias do planeta Vênus para efetuar seus cálculos solares, Vênus é um planeta facilmente visível no céu, pois sua órbita está entre a terra e o sol. Eles deixaram registrado no códice de Dresden que a cada 117 ciclos de Vênus, o sol sofre alterações, adverteram que a cada 5125 anos se produzem alterações ainda maiores e que quando isso ocorre o homem deve estar alerta, pois é o presságio de mudanças e destruição. No códice Dresden também figura a cifra 1366560 kins que tem uma diferença de 20 anos com a cifra que aparece no templo da cruz em Palenque, que tem talhado 1366540 kins, correspondendo ao tempo do não tempo, o qual estamos vivendo desde 1992. As mudanças na atividade do sol serão mais fortes visto que as proteções que temos a nível planetários estão se debilitando cada vez mais, o escudo eletromagnético que nos protege está se debilitando cada vez mais sua intensidade.

Todas as profecias buscam uma mudança na mente do homem, pois o universo está gerando todos esses processos para que a humanidade se expanda pela galáxia compreendendo a intregração fundamental com o que existe.


A Quinta Profecia:

Esta profecia fala que todos os sistemas baseados no medo sobre o que se fundamenta nossa civilização se tramsformarão simultaneamente com o planeta e o homem dará lugar a uma nova realidade de armonia. O homem está convencido de que o universo é só pra ele, que a humanidade é a única expressão de vida inteligente e por isso atual como depredador. Os sistemas falharão e o obrigarão a ver a necessidade de reorganizar a sociedade e continuar no caminho da evolução que nos levará a compreender a criação. O novo dia galático está anunciado por todas as religiões e cultos como uma época de paz e armonia pra toda humanidade, é claro então que tudo aquilo que não venha a produzir este resultados deverá desaparecer ou transformar-se. A nova época de luz não pode ter uma humanidade baseada na economia militar e de imposições de verdades pela força.


A Sexta Profecia:

Esta profecia fala que nos próximos anos aparecerá um cometa cuja trajetória porá em perigo a existência humana. Os maias viam os cometas como agentes de mudanças que vinha pôr em movimento o equilíbrio existente para que certas estruturas se transformem permitndo a evolução da consciência coletiva. Todas as coisas têm um lugar que lhes corresponde em todas as circunstâncias, mesmo as mais adversas são perfeitas para gerar compreensão sobre a vida e a criação, por isso o homem tem constantemente situações inesperadas de sofrimento, é um modo de conseguir reflexão sobre sua relação com o mundo e com os outros, assim ao longo de muitas vidas, compreenderá as leis universais da razão da criação.

O cometa do que fala a sexta profecia foi também anunciado por muitas religiões e culturas, por exemplo a Biblia no livro das revelações aparece com o nome de Absinto. É possível que sua trajetória o leve a chocar com a terra, ou também por meio de físicos ou psíquicos consigamos desviar sua trajetória , os cometas sempre fizeram parte do sistema solar, milhares de residuos atravessam, cruzam, vão e vêm periodicamente e inclusive chocam com os planetas que se movem sempre tranqüilos em órbitas regulares ao redor do sol. Os Maias sempre estudaram e registraram os eventos do céu, seu alerta foi prevenir ao homem dos perigos de não conhecer as órbitas e períodos de grandes residuos que se cruzam com a trajetória conhecida da terra, eles sabiam que para o homem moderno descobrir com anticipação um asteróide tão grande que pudesse causar sua extinção e depois o desviar seria um dos maiores lucros da história humana e um fato crucial que nos uniria como espécie.
Antigamente a esfera celeste era o domínio dos deuses, o aparecimento sorpresiva de um objeto desconhecido que dominava a noite era motivo de medo e misticismo, por esse motivo os maias construíram observatórios dedicados a estudar os fenômenos, queriam entender os incalculáveis movimentos no céu, especialmente após que estabeleceram as posições dos planetas e as estrelas. O perigo iminente do que nos alerta a sexta profecia nos obrigaria a construir um nível de cooperação internacional, a estabelecer um sistema de comando e controle acima dos países e uma estrutura de comunicação mundial, seria a única maneira que os países declinaran sua soberania a uma identidade como as Nações Unidas , dando passo a um governo mundial para o bem comum, seria uma mudança para aprender a trascender a separação que é a base de nossa sociedade.


A Sétima Profecia:

Esta profecia fala do momento que no que o sistema solar em seu giro cíclico sai da noite para entrar no amanhecer da galaxia. Diz que os 13 anos que vão desde 1999 ao 2012 a luz emitida do centro da galaxia sincroniza a todos os seres vivos e lhes permite aceder voluntariamente a uma transformação interna que produz novas realidades em que odos os seres humanos têm a oportunidade de mudar e romper suas limitações, recebendo um novo sentido: a comunicação através do pensamento, os homens que voluntariamente encontrem seu estado de paz interior, elevando sua energia vital, levando sua freqüência de vibración interior do medo para o amor, poderão captar e se expressar através do pensamento com o florescerá o novo sentido.

A energia do raio transmitido desde centro da galaxia ativa o código genético de origem divino nos homens que estejam em uma freqüência de vibração alta, este sentido ampliará a convivência de todos os homens, gerando uma nova realidade individual, coletiva e universal. Uma das maiores transformações ocorrerá a nível planetario, pois todos os homens ligados entre si, dará nascimento a um novo ser na ordem genética, a reintegração das consciências individuais de milhões de seres humanos acordará uma nova consciência na que todos compreenderão que são parte de um mesmo organismo gigantesco. A capacidade de ler o pensamento entre os homens revolucionará totalmente a civilização, desaparecerão todos os limites, terminará a mentira para sempre porque ninguém poderá ocultar nada, começará uma época de transparência e de luz que não poderá ser opacada por nenhuma violência ou emoção negativa, desaparecerão as leis e os controles externos como a polícia e o exército, pois a cada ser se fará responsável por seus atos e não terá que implementar um direito ou dever pela força. Se formará e conformará um governo mundial e armônico com os seres mais sábios do planeta, não existirão fronteiras nem nacionalidades, terminarão os limites impostos pela propriedade privada e não se precisará do dinheiro como meio de intercâmbio; se implementarão tecnologias para manejar a luz e a energia e com elas se transformará a matéria produzindo de maneira singela todo o necessário, pondo fim à pobreza de sempre. A excelencia e o desenvolvimento espiritual serão o resultado de homens em harmonia que realizam as atividades com as que vibran mais alto e ao o fazer expandirão seu nível de entendimento sobre a ordem universal, com a comunicação através do pensamento aparecerá um super sistema imunológico que eliminará as vibraciones baixas do medo produzidas pelas doenças, prolongando a vida dos homens, a nova era não precisará da aprendizagem do contraste inverso produzido pelas doenças e o sofrimento que caracterizaram milhares de anos de história.

Os homens que conciente e voluntariamente encontrem paz interior, entram em uma nova época de aprendizagem por contraste armónico, a comunicação e a reintegração fará que as experiências, as lembranças individuais e conhecimentos adquiridos estejam disponíveis sem egoísmos para todos os demais, será como uma Internet a nível mental que multiplicará exponencialmente a velocidade das descobertas, e se criarão sinergias nunca antes imaginadas. Se acabarão os julgamentos e os valores morais que mudam com as épocas, como a moda, se compreenderá que todos os atos da vida são uma maneira de atingir um maior entendimento e harmonia, o respeito será o elemento fundamental da cultura, transformará ao indivíduo e à comunidade e colocará à humanidade na possibilidade de expandirse pela galaxia, as manifestações artísticas e as atividades recreativas comunitárias ocuparão a mente humana, milhares de anos fundados na separação entre os homens que adoraram a um Deus longínquo que julga e castiga, se transformarão para sempre, o homem viverá a primavera galáctica, o florecimiento de uma nova realidade baseada na integração com o planeta e todos os seres humanos para nesse momento compreender que somos parte integral de um único organismo gigantesco e nos ligaremos com a terra, os uns com os outros, com nosso sol e com a galaxia inteira; todos os homens compreenderão que o reino mineral, vegetal, animal e toda matéria espalhada pelo universo a todas escalas desde o átomo até a galaxia, são seres vivos com uma consciência evolutiva, a partir de sábado 22 de dezembro do ano 2012 todas as relações estarão baseadas na tolerância e flexibilidade, pois o homem sentirá a outros como outra parte de sí mesmo.

A Misteriosa Esfinge de Gizé


Entre os anos de 1816 e 1818, o capitão Giovanni Batista Caviglia se encarregou de desenterrar a Esfinge e os templos que a rodeiam. Sua proximidade com a pirâmide de Quéfren foi imediatamente a razão para associar sua construção a figura deste faraó, defendendo inclusive a tese de que o rosto da Esfinge é do próprio Quéfren (2520-2494 a.C.). Desde então essa teoría tem permanecido até nossos tempos, e uma das peças fundamentais de cronologia estabelecida da história do Egito por parte da egiptologia oficial.

Com 57 metros de longitude e quase 20 de altura, construídos em só um bloco de rocha natural, permanece grande parte de sua história enterradas pelas areias do deserto. Conta a lenda que por volta do ano 1400 a.C. o Faraó Tutmosis IV, um dia quando ainda era príncipe caiu cansado a smobra da cabeça da Esfinge que sobresia da areia, de repente a Esfinge abriu a boca e falou, dizendo-lhe que era o Deus Haratche-Chepere-Ra-Atón e que em troca do então príncipe desenterrá-lo, lhe prometia a coroa do Egito e o faria possuidor de riquezas inimagináveis.

Tal como as cronologias recolhidas por diversos autores, a Esfinge também sinalava que a história do Egito se remonta a muito mais tempo do que os estudos conseguem provar. J.A.West em colaboração com o geofísico Thomas Dobecki e o geólogo Robert Schoch da universidade de Boston, levaram a cabo uma minusciosa analise da rocha da Esfinge, o qual concluia que a formação da Esfinge poderia ser fruto da erosão da chuva. Mas, chuva no Egito? Quando?. Este era o ponto crucial, pois chuva no Egito existiu antes da mudança climática que assolou o deserto do Saara no fim da ultima era glacial.

Todos esses dados contaram com certa aprovação de muitíssimos geólogos depois da apresentação detalhada por parte de West à Sociedade de Geologia Norte-Americana, a qual prometeu fundos econômicos e ajuda técnica para a continuação dos estudos em Gizé. Porém a reação da egiptologia oficial não foi a esperada, pois pressionaram o governo egípcio para que proibisse a realização de provas geológicas a cerca da Esfinge, e trataram de desprestigiar esse tipo de estudo geológicos que haviam interferido na parcela de "uso e desfruto" da egiptologia oficial.
Novos dados e informes seguiram aparecendo, inclusive através de meios de prestígio como o "New York Times", onde através de fóruns, se questionava outro dogma da egiptologia clássica, que era o que mantém como tese mais aceita o fato de que o rosto da Esfinge é realmente o do faraó Quéfren.
Os resultados demonstravam quem em pouco ou nada se pareciam.

A ira da comunidade arqueológica oficial acabou por fazer o governo egípcio ceder, e que a partir de 1993 proibiu todo tipo de investigação de extrangeiros que não contassem com a aprovação d Sr Zahi Hawass e seus colegas acadêmicos.

Posteriormente novos detalhes apareceram, como o proposto por Robert Baubal e Graham Hancock, que afirmam que a grande desproporção existente entre a cabeça e o resto do corpo da esfinge os fazem crer com quase total segurança que a cabeça original da Esfinge se perdeu depois de alguma remodelação sofrida posterior a sua construção.

São muitos os textos antigos e lendas que apoiam a tese de que o rosto da Esfinge representa um deus, como assim conta na estela erigida a mando de Tutmosis IV, entre as garras da Esfinge depois do sonho em que a mesma o prometera o torno do Egito.

A respostas pra essas questões e outras a cerca da Esfinge permanecem perdidas e em parte escondidas por aqueles que crêem ter a verdade absoluta.

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Leia também:

* Os Mistérios das Pirâmides de Gizé
* O Zodíaco de Dendera